Mas um erro
Longo e triste.
Estou de volta.
Eu estou de volta.
Em ti eu morro.
Em ti eu vivo.
Floresço e morro aos seus pés.
Onde estou se não em ti?
De que valem minhas vitórias.
De que vale os às flores que nascem nas pedras, se não serão vistas?
De que vale as vitórias internas, se as derrotas externas superam em numero.
É por você que vivo.
Não encontro em minha espada minha salvação.
Não encontro em teus erros uma resposta.
Em fim estou aqui não é?
Represento a fração do seu erro e do meu.
Aprisiono-me em desejos, refreio-me em distorção.
Não me sinto bem.
Onde fui...?
Estava em fim de modo errado tentando fazer o certo.
Como correr para seus braços, se os mesmos estão ocupados abraçando algo que não te pertence.
Meu corpo dói.
Vejo em volta a verdade exposta em uma mentira cotidiana.
As pessoas fazem de suas mentiras hábitos esperando que essas se tornem verdades.
Em fim coisas ridículas para qualquer um.
Vivo do que ninguém consegue viver, sim sou uno com seus medos, sou o que todo tem medo de ser, ou não tem coragem de admitir ter.
Cato no chão as virtudes que vocês julgam erradas ou inúteis.
Não. Eu não vou mudar, podem bater, pois não vão me destruir.
Minha coragem não irar diminuir por suas pancadas,
Minha honra não ira desaparecer diante a sua covardia.
Detesto olhar seus erros e ver que tenho a chave para destruí-los.
Como ajudar alguém que não quer ser ajudado.
Tenho a cura, tenho a resposta, mas você não fez a pergunta.
Ainda assim não ha desistência.