segunda-feira, 24 de março de 2014

Por que criar, manter e se prender a paradigmas?
Cria-se um código de conduta uma linha entre o certo e o errado, linha essa que apenas você segue.
Código esse sugerido e apoiado por sua consciência.

Com o tempo tudo se multa,  e seus valores se abrangem, se deterioram, se alternam, e raramente se mantém, mas mudar ao ponto de se tornar antagonista as suas regras primarias?

Sua determinação para manter suas virtudes intactas é como uma rocha na beira do mar, mesmo que acredite que elas não se alteram, com o tempo passa-se a criar exceções e depois dessas exceções faz-se delas as regras, novas atuais e deturpadas.

Caótico, não acha?

Mas sim, aprender é inevitável, e virtude imutável é apenas a da verdade, de resto permanecer inabalável não demonstra força de vontade, demonstra uma ignorância absurda.

De certa forma, tudo se torna institucional.

Hoje, caminho sobre erros do passado, sem que minha consciência me culpe, mas meu dogma de não ferir para ser feliz atrasa todo o processo, desvirtua minhas atitudes mais sinceras, corrói um sentimento puro.

De repente me deparo em um duelo entre dois pontos corretos, pontos estes que não podem nem devem ser mantidos, apenas um pode existir, e mesmo que eu já tenha me decidido, a faca para martar o correto, me mata mais do que ao sentenciado.

Eu simplesmente não aprendi a vencer minha consciência, esse ponto me mata e me destroi!

Como solidificar uma felicidade em cima da tristeza de outra pessoa?

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