Cavaleiro errante.

Imprescindível passar por todos os cantos, inesperado o que se vê.
Represento algo que não sou. Espasmos de verdades fluem de mim, relutante, desgastado e principalmente, abatido pelo fato de não haver luz.
Luz tudo que busco porem, tudo o que encontro são as trevas, pessoas que estão tão acostumadas quanto eu, porem não admitem seus próprios erros, passam mais tempo olhando para os erros dos outros que não percebem sequer a parede que há em seu cérebro.
Não existe fim para a agonia mais existe modo mais eficaz de se lidar com ela!
Fôlego fenômeno natural de quem mergulha.
Luz = felicidade, felicidade = AR.
Dor, agonia e sofrimento = Trevas = Mergulho.
Espero ter um fôlego próximo, pois, não sei até quando terei “fôlego” para agüentar esse mergulho.
De repente eu esteja com mais medo da luz do que das trevas, há muito estou acostumado a viver nas trevas, portanto não há tanto para que me preocupar, pois as maiores partes dos inoportunos já me são conhecidos.
Realmente o mais difícil e ver os outros se afogando, pessoas que a pouco estão não escuridão e não conseguem sobreviver por muito tempo. As pessoas que se ama são as primeiras a cair sempre, ao lado delas vem as com quem se importa, todas servindo de ancora amarrada aos seus pés levando para um mergulho mais profundo. No fim você esta fardado a duas escolhas: nadar mais rápido para o fundo e ajuda-las a se erguer ou cortar a corrente que os une!
O que você faria em meu lugar?
Ódio não me deixa mais inquieto, me deixa calmo e ao mesmo tempo, a tristeza não me deixa mais com vontade me isolar, me deixa com ódio e orgulho de estar com esta armadura de cicatrizes feita pelas magoas do passado.
Lamentos, melancolia, dor, enclausurado.
Acabei por adquiri uma “claustrofobia mental”, um medo constante de vagar dentro de meus pensamentos e me perder.
Deixei esses lamentos e melancolias de lado, pois não me levam a nada; Mas ainda assim continuo a manter o meu pessimismo, e a odiar com todas as minhas forças essa tal de ESPERANÇA, levou-me a acreditar em coisas que jamais aconteceriam, jamais voltarei à tela próxima a mim!


Continua...