quinta-feira, 18 de abril de 2013

Distintos preconceitos.





“Odeio negros.”
“Odeio brancos.”
“Odeio Gays.”
“Odeio Homofóbicos.”
“Odeio Mulçumanos.”
“Odeio Católicos.”
“Odeio Judeus.”
“Odeio Nazistas.”

Odeio quem odeia, até que passo a me odiar por ter tanto ódio, mantendo o preconceito contra os preconceituosos passa a me tornar um deles.
Por tanto o que será que posso fazer, já que o preconceito se consolida à partir da reciprocidade.
Ódio gera mais ódio. É utópico de mais pedir para que ame a quem tenta lhe destruir, mas seria utópico pedir que doutrine para que não volte a acontecer?

Aversão é algo eminente quando se toma partido de uma opinião, já que para um lado da moeda há de haver outro, diretamente oposto.
Entretanto, há a possibilidade de se doutrinar um “antifanatismo”.

É notório, que são dadas aos fanáticos os maiores danos e atrocidades cometidas, não importando por qual lado.

Não seria mais fácil, simplesmente entender que pessoas fatidicamente pensão de forma diferente? Talvez, mais para certos FANATICOS, a simples existência de uma ideologia opositora gera uma grande ameaça a sua filosofia de paz, é nessa hora que esses fanáticos decidem que é uma boa hora pra fazer uma guerra em nome da “paz, moral, e bons costumes”.

Se o simples respeito e livre arbítrio fossem realmente defendidos com a mesma veracidade que é combatida os “bons costumes” (mesmo com a visão medieval e ultrapassada, de modo secular), provavelmente as coisas seriam mais brandas.

Seja como for a sua orientação étnica, religiosa, ou sexual, acredito que faz mal aquilo que te afeta, e que há espaço suficiente na terra pra que cada grupo faça o que bem intender.

E se for pra falar sobre “respeito e bons costumes”, que tais aqueles de “não julgue para não ser julgado.” Ou “não se intrometa onde não foi chamado.”


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sucumbir





É difícil decidir entre um grupo de alternativas, onde todas as respostas levam à um nível de desastre.

Sucumbir ao medo e me trancar?
Aderir ao ódio desenfreado e me vingar?
Apaziguar e esquecer?
Desvirtuar e combater?

 Faltam respostas para tantas duvidas.

Será que dirá uma felicidade baseada na tristeza de outro ser.
É possível conseguir um bem duradouro, baseado em roubo.
Seria sensato não lutar pelo que é seu por medo de revelias?0
Só sei que:
Enfureço-me pelos meus temores, apaziguo-me para não haver efeitos colaterais, e abstraio-me para não desvirtua a única coisa que me traz a paz.

Meus medos me transportam à tempos em que somente a atitude reinava em minha vida.
Vivendo em tempos que tenho tanto a perde, percebo o quanto adquiri, e o quando ainda vou perder.
E o medo cresce, dilata e obscurece a tudo que toco, que penso ou se quer, noto.

As asas não batem, o coração acelera, a visão se esvai e a atitude impera.
Somo os riscos, subtraio as vitorias.
E em tudo que vejo, desde o começo já é uma derrota.
Como uma pessoa é capaz de quebrar o próprio espírito por outra?
Somando forças corpo e alma contra a mente.
Fico parado, inerte.
Como algo que não é mais capaz de desempenhar sua função.
Algo similar a um relógio que não mostra mais as horas.

 "Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então."























VIRTUDE DO CAOS - Template Design | Elque 2007