domingo, 19 de outubro de 2008

Você



Essa noite eu tive um sonho.
Sonhei ser feliz por um instante.
Como se nunca fosse acabar.
Tive por um momento meu objetivo alcançado.
Tive por um momento o que eu quis ao meu lado.
Definitivamente meu subconsciente expressa o que meu cociente se nega a fazer.
De hora em hora estava á correr contra o relógio.

Olhar penetrante, sorriso estonteante, simples e acanhado.
Resplendente. Simplesmente pasmo.
Esplendido.
Verídico é o medo de perder o que não tenho.
Fato que ao lado do que procuro esta uma parcela da minha felicidade.
Pavoroso é temer o conceito do não mútuo.

Reagir ao ferimento aberto por um sentimento percebe-se ate aonde se vê no escuro.
Concorrência desleal.
Sentimento contra, a razão e contra o medo.
Negação subjuga o desejo de ser feliz?
Se feliz custa caro hoje em dia.
E o preço que se paga às vezes é alto de mais!

Concorro com a insegurança abdico da esperança.
Lado a lado com a dor em busca do amor.
No inferno ínfimo da incerteza, se encontra o desespero da maldição de perder um objetivo que pode jamais estar em mãos.

De olhos abertos não enxergo a verdade no fim do túnel.
Conta a parede esta meu coração com a lança esta a minha razão.
Vida não é viver.
A vida não é sofrer.
A vida não é chorar.

Quero viver e viver parece ser amar.

Sub cociente é estar carregado pelo desejo de poder se expressar e ao tentar. Perceber que em seu texto habitam apenas meias palavras.

Eu não consigo dizer o que preciso.

Redenção

1 comentários:

Unknown disse...

bom. o poema estah show. falta a boa pontuação, mas, "nois eh tudo brasileiro mermo"... parabéns!

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