segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Mas um erro

O tempo, acabou...

Longo e triste.

Estou de volta.
Eu estou de volta.

Em ti eu morro.
Em ti eu vivo.

Floresço e morro aos seus pés.
Onde estou se não em ti?
De que valem minhas vitórias.


De que vale os às flores que nascem nas pedras, se não serão vistas?
De que vale as vitórias internas, se as derrotas externas superam em numero.

É por você que vivo.
Não encontro em minha espada minha salvação.
Não encontro em teus erros uma resposta.

Em fim estou aqui não é?

Represento a fração do seu erro e do meu.
Aprisiono-me em desejos, refreio-me em distorção.

Não me sinto bem.
Onde fui...?
Estava em fim de modo errado tentando fazer o certo.
Como correr para seus braços, se os mesmos estão ocupados abraçando algo que não te pertence.

Meu corpo dói.

Vejo em volta a verdade exposta em uma mentira cotidiana.
As pessoas fazem de suas mentiras hábitos esperando que essas se tornem verdades.
Em fim coisas ridículas para qualquer um.


Vivo do que ninguém consegue viver, sim sou uno com seus medos, sou o que todo tem medo de ser, ou não tem coragem de admitir ter.
Cato no chão as virtudes que vocês julgam erradas ou inúteis.

Não. Eu não vou mudar, podem bater, pois não vão me destruir.
Minha coragem não irar diminuir por suas pancadas,
Minha honra não ira desaparecer diante a sua covardia.

Detesto olhar seus erros e ver que tenho a chave para destruí-los.

Como ajudar alguém que não quer ser ajudado.
Tenho a cura, tenho a resposta, mas você não fez a pergunta.

Ainda assim não ha desistência.

domingo, 28 de dezembro de 2008

O poder de um

A terra do meu pai
A língua da minha mãe
Desviando-me do caminho
Por muitos anos eu fui enganado
O ódio é o caminho para mim

Pai, eu matei muitos anjos, eu acho
Agora andarei para o mar
Espero que algum dia eu me perdoe
Por favor, atraque meu barco vazio num píer

Eu posso culpar pelo sangue azul que corre nas minhas veias
Mas eu pareço esquecer que somos todos iguais

Na sua própria chama de ódio você gera o medo em muitas vidas
Você agiu pensando que estava tudo dito nos sinais
Você não pode curar o sentimento que queima dentro de sua espinha
Você agora entra em colapso, 
desmaia revelando as marcas desprezíveis da vida

Mãe, eu vi muita coisa, eu odeio viver minha vida
Esqueci cada palavra que você me disse, 
criança teimosa (anjo da sua vida)
Eu tenho que achar meu Éden agora, os portões que deixei pra trás
Mas a dor continuará
Nenhum poder para ganhar

Agora eu tenho tempo para ponderar, auto-conhecimento, crime terrível
Eu vi as cores muito brilhantes, sem saber que eu estava cego
Eu matei um homem que se arriscou e bebeu o vinho proibido
O mapa que eu desenhei revela que eu fui completo, 
máquina, em equipe

Pai, eu vi muita coisa, eu odeio viver minha vida
Esqueci cada palavra que você me disse, 
criança teimosa (anjo da sua vida)
Eu tenho que achar meu Éden agora, os portões que deixei pra trás
Mas a dor continuará
Nenhum poder para ganhar

Mãe, onde está seu filho
Quando isso começou?
Quem tem sido o tolo?

Ninguém nasceu para ser um servo ou escravo
Quem pode me dizer a cor da chuva?
No mundo em que vivemos, as coisas ditas e feitas
Podem muito bem ultrapassar
O poder de um

Ninguém nasceu para ser um servo ou escravo
Você pode me dizer a cor da chuva?
No mundo em que vivemos, as coisas ditas e feitas
Podem muito bem ultrapassar
O poder de um

Viver e deixar morrer
Dar esperança e tirar a vida
É pra isso que você está aqui?

Pensar que você está certo
Ter certeza que não vai voar
Está fazendo um crime de ódio

Nos lares dos bravos
Nos lares das terras escravizadas
Somos todos iguais

Eu preciso acreditar
Há mais do que os olhos podem ver
Todas as cores do arco-íris

Ninguém nasceu pra ser um escravo
procure no passado e coloque a culpa
Me diga a cor da chuva
Ninguém nasceu pra ser um mestre

Na terra que vivemos, nós morremos
Louve a unidade, louve a mentira
Para prender o mentiroso com uma rede
Nós precisaremos de um verdadeiro "Fazedor de chuva" 

"Filho de Abel, filho de Cain
Podem viver em harmonia, sem a vergonha
As chaves que eu lhes dei, a Terra Sagrada
São areia seca do deserto na palma de suas mãos
Sem a água, a sabedoria do passado
Escorrerá pelos seus dedos, esquecida tão rápido
Assim, quando os deixo, eu sou realmente cego
Essa cegueira, essa benção, a esperança da humanidade" 

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Feliz?

 
Surdo, cego, talvez assim fosse.
Sei quem sou.
Sonhador eis quem sou.
Seria impossível ir aos céus e ao mesmo tempo ver o inferno em que vivo.

Não pretendo falar da minha pessoa desta vez.

Sim o ato de correr em círculos...
Sim você que vive feliz!
Vive feliz por não olhar ao lado, acompanhe a felicidade e veja aonde ela leva.

Todos que buscam a felicidade vivem a procurá-la em atos.
Todos que buscam em atos encontram-na em abismos.

Em fim a felicidade é uma utopia, é obvio, não há como ser diferente.
Felicidade é perfeição paz de espírito, a trindade eterna.
Corpo.
Alma.
Mente.

Sem plenitude em ambos não é possível completar tal utopia.

Porem há como chegar à alusão de tela por um momento.
A simplicidade que é deixada de lado por todos.
O ato de ver como o dia é belo.
O cheiro de terra molhada que antecede uma chuva.
Os ventos que antecedem uma tempestade.

Uma pessoa.

Geralmente as pessoas se apaixonam por:
Aparência.
Qualidades.
Status.

A meu ver a simplicidade do verdadeiro sentimento esta em se apaixonar pelos defeitos.
Você já se perguntou sobre quais são os defeitos que lhe atraem?
Os que me atraem são:
Inquietude, uma pitada de imprudência, inconseqüência, desacato a regras não impostas corretamente, entre outras...

Detalhes que sempre passam despercebidos são sempre aqueles que mais se sente falta.

A fadiga de se estar a muito tempo segurando a mão e o nervosismo que á faz transpirar.
O jeito com que a pessoa olha para uma coisa que gosta com atencção ou com falta dela.
Aquele dia na praça.
Ou principalmente atos.
Um belo beijo molhado no meio de uma chuva inesperada.
A invenção da simplicidade fez com que os humanos buscassem o complicado.

Me inquieta ao ver uma pessoa dizer que precisa de um MP9 ou um I-PHONE.
Consumismo esperança de uma pessoa fracassada que não consegue ter o que deseja, e procura ter algo fácil para ser feliz.

O dinheiro gasto com consumismo exagerado poderia facilmente fazer muitas pessoas felizes com bem menos custos.
EX: com R$: 50,00 e possível compra uma sesta básica e doa-la para um centro comunitário.
Mais ao invés disso preferem gastar R$: 1,850,00 em um I-PHONE.
Parabéns você acaba de compra um belo celular e perde inteiramente grátis a oportunidade de alcançar a auto- satisfação!

Felizmente cada um com seus erros.
Não, não é assim.
Não tenho essa habilidade de ficar quieto diante de erros subseqüentes.
Não consigo ver dia após dia às pessoas pisarem umas nas outras para se sentirem melhor!

E depois me perguntam por que de tanto pessimismo, vocês já se condenaram e não perceberam!

Meu desejo sincero a todos vocês é: que todos tenham exatamente o que fizerem por merecer!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

LusgraeL

Aplaudo a dor por ter me derrubado.

Agradeço a tristeza por me levantar.
Em fim não há motivos para chorar, não é o fim não ainda.

Devaneio.


Isso é por você.

Um mar de rosas seguem a consagração de um tumulo.
Um doce cheiro de incenso exala das velas.
Nem uma gota de lagrima é derramada.
O carnaval no lugar da marcha fúnebre.
A terra Arida já esta pronta com um poço íngreme.
O corpo ressequido de um banho intrépido.
A pupila dilatada.
Um ar de alegria segue um funeral espetacular mente interessante.

Em um discurso belo diz o consagrado do ritual fúnebre:

Deixa-nos um pouco de saudades, muito de felicidade e uma parcela de culpa.
Rega nossos corações com as virtudes infundadas, que há muito procurava em uma era passada.
Em fim trepido e insolúvel esta a procurar um abrigo em outro lugar.
Em fim destruo seus princípios para fundar o seu fim.

Na lápide vejo escrito, Aqui jaz Meu coração.



Relevo as besteiras. Paciente sei que sou.
Em algum lugar em algum dia terei o que busco.

Ainda estou aqui.
e ainda estarei
A verdade é que de muito imaginar a dor eu encontrei...


Olha nos meus olhos procure minha alma.
Encontre sua verdade e volte para sua casa.



Ainda estou aqui.

Detestas minhas verdades foges de minha dor.

Complexos são meus pensamentos e simples é o meu amor.

Relatos infundados dos meus sonhos a procurar, tristeza abatida, estão a enfatizar.

Ainda estou aqui.

De pé na lua, deitado na água, correndo no vento, morrendo na cascata.

Nas páginas de um livro me afundo em pensamentos.
Nas tristezas da vida me encontra em lamentos.
Na verdade de quem sou, eu procuro uma mentira.
Na direção da utopia encontrei uma armadilha.
Não sinto tenho,
Não tenho desejo,
Não desejo espero,
Não espero receio,
Não receio me desespero,
Não me desespero morro.

VIRTUDE DO CAOS - Template Design | Elque 2007