sábado, 19 de junho de 2010

Simplicidade complexa.

Toda verdade perece antes do amanhecer.
Sempre tento almeja um erro novo.
Tentando alcançar a perfeição inalcançável.
Por quê? Porque essa é a sina de todo ser humano!

Tentando ter algo que não tenho.
Insatisfeito com a posição que alcancei.
Sempre tendo em vista novos defeitos para me apaixonar.

Eu sou a soma de tudo que vejo.
Porem atualmente, só vejo coisas ruins.

Um guardião desguarnecido.

Nas asas da liberdade, podendo voar para onde quiser, mas tudo que quero é estar preso a você.
E por que não querer?
Todo conforto tem seu fim eu sei.
Mas toda dor também deveria de ter.

E eu acordo sem saber se tudo que senti de bom foi só mais um sonho, já que esta distorcida em minha
memória.

Não quero paz eterna, mas quero ter uma momentânea que eu possa voltar sempre que me sentir mal.
E embora não seja triste ou depressivo a todo o momento, sempre que venho a estar só, lembro de toda
dor que é não compartilhar algo de bom, e não ter ninguém para quem voltar.
Alguém para mostra minhas novas vitorias e para me reconforta após cada derrota.
Como se todo mal que houvesse no mundo estivesse ligado a mim.
Como se as coisas boas dependessem de tantos fatores, que ser feliz torna-se inviável.
Como se a felicidade fosse um fator externo.

Acordando todos os dias e me deparando com as coisas da sociedade, me tornando triste ao ir dormir.
É a discordância de querer ser feliz, mas não ter a capacidade de negligenciar toda essa maldade.
Ou será que sou o único a percebê-la?

Não é a maldade e sim a consciência em cometê-la.

Apaixonar-me é mais difícil hoje em dia.

Sou um fraco por deixar que o medo de cair esfrie meu coração.
Só que ao mesmo tempo também não consigo mais ser momentâneo.
Não consigo mais procurar aquelas baladas para arrumar uma mulher de uma noite.

Não sou ingênuo ao ponto de achar que encontrarei o amor perfeito, e começaremos a namorar no
mesmo instante.
Mas também não acho, que em uma “balada” que encontrarei algo do tipo
Poderia me libertar de todo mal que me aflige e trazer luz para minha vida, única e exclusivamente tendo
alguém verdadeiramente ao meu lado.
Mas estou chegando ao cais e lá percebo que não há ninguém a me esperar.
Esse meu lamento é profundo. Mas tenho também o que agradecer.
Estou rodeado por amigos que lutariam de bom grado ao meu lado, sem perguntar o porquê.
Sei que não se pode ter tudo, mas será que é pedir muito, felicidade compartilhada?
A partir de um certo nível de inteligência torna-se praticamente impossível ser feliz por muito temo.
Ao menos é o que me parece.

Em fim, um anjo, mas do que um apelido, um sentimento.
Sou um mero idiota que pensa primeiro em outros depois em mim.
Sou um idiota que consegue fingir estar feliz só parar não entristecer os amigos.
Um boçal que consegue brigar com 6 por um amigo errado; Mas não consegue se declarar ou conquistar
a pessoa que deseja.

Acho eu, em minha humilde ignorância, que os anjos são guardiões e que guardiões são solitários.

Entre proteger meus amigos, e buscar minha felicidade... Morrerei triste!



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