quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Onde está a paz?





Por que não escrevo coisas felizes?

Porque não consigo chegar mentir, mesmo quando isso me trará a vantagem?
Poderia te elogiar? Dizer o que penso de você em vos límpida e clara?
Não sei, mas de algum modo minha natureza me protege.
Ainda que não consiga, eu tento.

Meu desespero não está na falta de tato de minha parte.
Meu desespero está no susto que tomo ao ver, onde todas as quedas me levaram.
Sem levantar a cabeça.
Como posso me considerar corajoso, se não tenho coragem pra lhe falar o que penso?
Não sou o inicio.
Não sou o meio.

Essa é pra você e você nunca saberá.

Jeito de mulher com ar de menina.
Olhos provocantes, estilo que cobiça.
Sorriso carinhoso.
Andar sensual.
Com um papo interessante
Não encontro o final.
Ainda perdido em seus olhos
Entre todo bem e todo mal.

No fim de cada viagem
Apanho para a realidade.
Eu e você uma distancia e um contraste.

E é como dois dançarinos dançando musicas diferentes.
Um um Bolero desesperado.
O outro uma dança do ventre.

Sedução charme e jeito.
Atração timidez e desespero.

Não encontro mais meus olhos.
Nem noto a diferença.
Parado e hipnotizado.
Sempre diferente em sua presença.

Como um anjo
Almejando uma vitória
Morrendo e nascendo
Irradiando o que renova.
Límpido e puro
Arauto de uma nova aurora.

Rafhael de oliveira Silva Salles.

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