quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Eu que não sei falar de amor.

Eu que mal sei dizer o que e certo, pois em tempos como esses fazem de mim algo futurista ou antagônico.
Talvez não seja eu o atemporal, mas algo no dia dia não me parece normal.
Em que momento trocamos as virtudes?
E que momento redimensionamos a medida do incabível?
Fazemos do hediondo cotidiano, e da caridade raridade.

Essa capacidade do eu singular na hora de cobrar, e do eu coletivo na hora de ser cobrado.
Essa fé diluída em muita segregação, quando a maior parte das religiões prega a compaixão.
Esse estouro desenfreado para rotular o que não si é, e para apontar quem está errado.
Esse vício em extremismo, seja na homofobia, na religião, no feminismo, ou na simples opinião.
Contrastado pelo conformismo ao se deparar com o descaso do estado, falta polícia, falta saúde, falta escola, mas enquanto houver algum gay, machista ou ateu, haverá sempre algo mais importante para se cuidar do que  vigiar seus candidatos.

E em tempos como esses, vivemos de contrastes extremistas e discrepantes, em um dia temos a memória de um elefante ao cobrar uma divida histórica, no outro temos amnésia sobre os escândalos de corrupção em nosso país.

Em um segundo momento sabemos de có o resumo da novela, ou a escalação do nosso time, reclamamos de nossas mazelas, mas sem argumentos nem cacife.
24 jogadores sabemos de có, mas a grande maioria nem si quer sabe quem são os senadores que representam seu estado.

E em um momento de fúria, pichamos muros, destruímos bancos, atacamos pivetes, com nossas panelas provocamos escândalos, e no auge na nossa rebeldia compartilhamos fotos do que não gostamos, enquanto nos acalmamos vendo algum vídeo engraçado logo a baixo do que postamos.

Se bem que eu compreendo a falta de protesto, somente uma parcela da população fica doente ou precisa de médicos por vez, somente uma parcela da população é assaltada por vez.
E nessa tendência ao Alzheimer coletivo, passeamos por alguns dias e já esquecemos sobre os horrores e vergonhas sofridos, e com isso chegamos a nossa maior capacidade neste século,  o egoismo.
 O egoismo nos dias de hoje tomou uma proporção totalmente nova e mais abrangente. É bem simples de compreender esse pensamento:
"Se é bom, é pra mim!, Eu mereço!"
"Se é Ruim, a culpa obviamente é de outra pessoa!"

E isso se reflete até nos níveis mais primórdios da sociedade.

Hoje em dias os pais não querem mais a responsabilidade de educar os filhos, terceirizam a função aos professores, à televisão, as músicas, e até mesmo à internet, claro que quando tudo da errado a culpa não é deles e sim dos professores mal formados, da televisão violenta, das músicas depravadas, e da internet virulenta.

Estamos de parabéns.

E eu que cada dia percebo que não sou desse tempo me pego errando.
Como não estar errado?
Traição virou cotidiana.
Os cidadães de bem é que têm que se esconder.
Os trabalhadores que não recebem seus salários tem de aceitar que isso é normal.
O doente que vai ao médico, nem é atendido por falta de material.

Mas nem tudo está perdido! Não é!?

Ainda temos dinheiro para investir no carnaval.
Para trazer as Olimpíadas.
Construímos um museu novo, e moderno com o dinheiro daqueles outros velhos que fechamos.
E ainda tem as bençãos do povo, que passa o fim de semana bebendo cerveja, e o resto do mês com pão com ovo.

É, e eu ser romântico e sonhador não leva a nada, pois como terei forças pra falar de amor, quando toda a nação está enterrada?

                                                                                                     Rafhael de Oliveira Silva Salles.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Quimioterapia



Na tentativa de me tornar o mais forte, me enfraqueci.
Na tentativa de ser feliz, me afoguei.
Na tentativa de me salvar, me perdi.
Quando não mais acreditei, te encontrei.

Três postagens em menos de 24 horas, eu estou mesmo aflito.
Porque eu realmente te amo.
Por que eu realmente te amo?

Se houvesse a minima chance de retorno, apostaria, esperaria, conviveria com a angustia de te esperar, e eu esperaria.

Mas você deixou bem claro.
Em algum momento pegou repulsa, passou a me considerar um "psicopata" por não deixar de te amar.
Quando quis ti ver você quis gritar.
Quando quis te amar, você disse amar outro.
E eu ainda te amo, e isso dói!
Isso não passa, não quer passar.

E eu te amo, e você ainda está aqui dentro, isso é desesperador.

Eu tenho a tendencia a fazer merda no auge do desespero.

E eu te amo.

00:35 do dia 25 de dezembro de 2015, tênis, calça, camiseta, esqueite, foco, Descer e encara-la!
00:38 do dia 25 de dezembro de 2015, isso dificilmente vai dar certo, e o resultado é no mínimo eu estragar meu natal, e talvez o dela.
00:40 do dia 25 de dezembro de 2015, começa a inferência.

"Ela ta na vó, ou na irmã, não vai querer falar comigo. Afinal por que eu continuo pensando nisso? Por que eu continuo com ela aqui dentro?
É eu devo ter feito dela uma parte de mim, e talvez por isso não consiga abandonar.
Talvez não haja uma forma de eu abandona-la sem causar danos maiores a mim.

hummmm, Talvez esteja certo, e por isso não tenha feito nada terminal, ao negar essas oportunidades, mulheres e coisas do tipo.
Por esse angulo parece que faz sentido, por isso esse medo de "trair" alguém que não está mais com você. é o medo de que isso acabe com alguma pequena chance de volta, ou que isso magoe o pedaço dela que ainda está com você.

É, está na hora de se decidir, ou pula de cabeça para falar com ela, ou pula de cabeça nessa auto-mutilação."

01:20 do dia 25 de dezembro de 2015, elas chegam, e é notável a minha cara de bunda.
"Talvez seja um sinal,
Não é algo que eu realmente queira, mas acho que isso vai ajudar a arrancar isso daqui de dentro."

E numa guerra de eu contra eu mesmo, não há como sair ganhando, mas havia a esperança de que a parte onde só tem eu vencesse, e a que tem você fosse abatida.

Para minha decepção, houve mutilação, peso na consciência, e nada mudou, você ainda está aqui dentro, eu ainda me sinto mal por fazer coisas que não quero só pra tentar te esquecer e só aumentou o desespero.

Notei que você está tão dentro de mim, que escrevo como se você fosse ler.
Como se fosse uma conversa, ou uma confissão, um desabafo, um diário.

Mas nem tudo foi em vão, aprendi certas coisas com minha conduta dentro do desespero.
Aprendi que meu amor por você não vai diminuir por números, nem por tempo.
Acredito que talvez, se eu merecer, alguém vai aparecer e mudar a minha vida.
Nunca fui um homem muito esperançoso, e talvez por isso já tenha caído tão bem  a ficha de que só  sobrou eu nessa história de amor.

Então o que cabe a mim?

Acredito que agora cabe a mim continuar com meus objetivos para me tornar insubstituível.
Cabe a mim fazer dessa dor um karma, e manter essa ideia de retorno para seus braços em um baú, bem lá no fundo, pois é meu maior desejo, mas desejar tocar um Deus não te dá a possibilidade do mesmo, então guarde esse sonho.

Espero ter a sorte de conseguir amar alguém, de esquecer, de viver.
Espero que não demore, que eu não vire o canalha que quase me tornei.
Espero que eu seja tão forte quanto preciso ser.
Pois durante todo o processo dentro de mim, sempre haverá você.

E mais uma noite você aparece em meus sonhos.
É estranho, mas eu subconscientemente nutria esperanças de ti ver esse fim de ano.
De que tudo voltasse ao que era e que nós pudéssemos ser felizes juntos.
Como você sempre me dizia "você é muito idiota", "as vezes você parece criança", em fim você estava certa, e eu esperando, sei lá... Papai Noel te trazer pra mim?

Você nem sempre foi a mulher mais decidida do mundo, mas sempre foi bem orgulhosa, e não voltaria atras para me amar, não o faria porque acha que seria desrespeito para com todo esse esforço de se afastar.
Não voltaria, pois por ser orgulhosa, houve muita vergonha que lhe fiz passar.
Por ser  orgulhosa viveria amargurada, só para não ter a chance de voltar  a errar.

E bem, as pessoas mudam, as coisas mudam.
Eu por amar, abdicaria do meu orgulho para te beijar, da minha honra para voltar, só não abdico de você para poder te amar.
E nisso me pego na certeza de que te respeito mais do que a mim, pois passo por tudo isso sem ir até você unica e exclusivamente porque tenho medo de na tentativa te fazer sofrer, e de no processo desrespeitar seu pedido de eu desaparecer.

Por fim, por hoje.

Eu te amo.

                           Rafhael de Oliveira Silva Salles.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Vagueando

*Escrevendo de ressaca (Física e Emocional)*





Mesmo acompanhado, caminho sozinho.
Mesmo apaixonado, nada de carinho.
Mesmo sendo amor, não é reciproco.
Mesmo com fé, não há destino.

Em minha morada fui expulso.
Em minha religião fui exumado.
Do meu sentimento fui excluído.
Da minha história fui apagado.

E venha a mim passarinho, sou só um mendigo.
E venha a mim felicidade, estou subnutrido.

Caminhando com fé, de olhos vendados,
Surdo para os sentimentos, desapegado para o tato.
Cruel para com os  benevolentes, reciproco para com os desleixados.

Se sou o fiel, você é a religião.
Se faço a prece ela tende a ser em vão.
Se Peço o pão de seu corpo, me vem o fel da desilusão.
Sem esperanças caminho.
Sem nada a perder luto.
Se nada a ganhar sobrevivo.
Sem me desesperar continuo.
Sem ti ver, adivinho.
Sem viver, ressuscito.

Caminha da alvorada à aurora com passos soltos, coração cheio e olhos mortos.
Perde-se em si mesmo, para encontrar-se nos outros.
Sendo ela a coisa certa, tenho eu que ser a errada.
Sendo ela a escolha, tendo a ser a indecisão.
Sendo ela o caminho, devo ser um atalho.

Tenha fé, dedicação, pois mesmo que não haja ninguém pra guardar o guardião, ele ainda assim se mantem um guardião.


"Ela era a melhor parte de mim,
  E agora só sobrou eu."



                                                         Rafhael de Oliveira Silva Salles.

Como um diário.






Cerca  de 9 meses se passaram, muita coisa mudou em mim, outras não.
Muitas coisas novas na minha vida, no meu achar na minha opinião.
Uma amizade significante, um emprego prepotente e desanimador.
Mas ainda assim tudo ainda gira em torno do mesmo amor.

Como um mantra eu venho repetindo que o tempo é o melhor remédio.
Demorei para tomar a atitude que tomei nesse natal, e não sei ao certo como me sinto sobre isso,
4 mulheres em 2 dias, 3 visitas intimas, muita bebida, mas assim que tudo se vai  minha mente se volta involuntariamente à ela.

E eu me sinto como se a tivesse traindo, como  eu sou idiota, mas ela mesma sempre disse que eu era um, bem, não devo ter mudado nesse ponto.
Quase desesperador, mas faz cerca de um mês que decidi me distanciar de fato, nada de olhar blog, nada de projeção.

No meio da noite, sentado na grama da praça só eu e meu vinho, e minhas magoas, pensando bem eu sempre fui assim.
Essa estranheza sobre a ausência de uma real felicidade só está sendo causada porque ela me apresentou, antes disso as coisas eram exatamente como são agora.
Triste, as vezes feliz, mas a maior parte do tempo triste.
Mas eu sempre fui bom em esconder esse sentimento, brincadeiras, piadas, e finalmente voltei a ser  a casca que era antes, pessoas descartáveis indo e vindo, piadas sendo esquecidas, lágrimas sendo lembradas, luta dia após dia.
No mal de tudo esse ano não foi todo jogado fora, adquiri um bom amigo.

Natal com carinhos descartáveis, beijos sem sentimentos, relação por pouca atração e conveniência, não foi sempre assim?

Meu subconsciente se esforça pra me levar até você, mas você é passado, você foi tudo, e talvez inda seja, mas não é mais minha, então devo me concentrar nessas migalhas atuais, você deve estar fazendo algo parecido.

É estranho ser elogiado por sair com as garotas mais bonitas do circulo, ser alvo de carinho e atenção e ainda assim me sentir vazio.

Minha velocidade de raciocínio, minha inteligência, minha manipulação, sempre me isolaram das outras pessoas, mesmo estando próximo, cercado eu estou sempre em outro lugar, em um nível diferente.
Eu já estive acostumado com isso,  agora é só voltar.

Minha meta está em progresso, e bem o mal devo ela a você.
Nunca mais acontecerá, eu nunca mais serei insuficiente.
Nunca mais vou me sentir assim, pois eu vou me tornar INSUBSTITUÍVEL!
Corpo perfeito, mente perfeita, alma perfeita, e não importa o quanto isso vá doer, eu vou me tornar algo que seja notado, que minha falta seja sentida, e minha presença desejada.

Essa não é uma promessa de fim de ano, já que estou nela a alguns meses, mas aproveito o ensejo para  fixar aqui minha meta, para que não me desvirtue.





sábado, 12 de dezembro de 2015

Repetição sem fim.


15 repetições para três tipos de flexões de braços, 100 abdominais, 200 agachamentos, repita o processo três vezes.

Dor muscular, exaustão, mas a mente continua perguntando a mesma coisa.

Sobrevoa o romântico sobre o vale da sensatez, um breve voo, sem escalas e de volta para a loucura.
Caminha o errante amante na terra da ternura, mas sem ser de sua amada, não representa a conduta.
Passeia o turista pelo vale da felicidade, mas é um local xenofóbico e sendo ele de fora só causa alarde.
Então é natal, e antes disso haviam três datas mais importantes.
Nasce antes A amada, consuma-se o  namoro perfeito e pragmático, consuma-se na véspera de natal o amor sem questionamento.

E em casa o viajante romântico volta-se as suas filosofias e pensamentos.

Será mesmo que ao envelhecer nos tornamos realmente maduros? Ou nos tornamos apenas mais  suscetíveis ao que nos é inconveniente?
Será mesmo que toda aquela garra e vontade de lutar que uma criança tem é errada? é desespero ou afobação?
A idade vai chegando e vamos pondo prioridades em nossas vidas: trabalho, carreira, estudo.
Tudo isso na ideia de criar um cenário sustentável, mas para que?
No processo de nos tornarmos autossuficientes abdicamos do amor, dos amigos, das boas lembranças.
Estamos de parabéns, todos nós, ao cansar de nadar e fingirmos sermos peixes.
Todos os dias repetindo para si que esse é o caminho certo e que não se pode ir contra a correnteza, ao mesmo tempo que constatamos diariamente que essa rotina não é o nosso lugar.
E como já é bem claro, não somos peixes, e não vamos aguentar essa correnteza pra sempre, e é nessa hora que precisaremos de uma transformação.

Ou um amor que nos crie asas e forças para sair deste lugar que não nos pertence.
Ou nos transformamos em um parasita, apegando-se desesperadamente a cada resto de folego e felicidade que essa vida de peixe raramente nos da.
Rezando todos os dias para que haja folego e paciência, na esperança de que todos esses peixes estejam nadando em direção à uma ilha.
E quando se percebe você nem lembra mais como  é ser feliz de verdade,

Não sei ao certo se sou radical de mais, ou se sou sonhador de mais, ou se sou romântico de mais, ou se eu a amo de mais, mas sei que em todo caso, sou o que sou.
Não pretendo me tornar um peixe, não quero apagar minha essência, não quero negar minhas lembranças, nem cultivar a displicência.

Entrevado no quarto da memória, passo os dias com imagens aleatórias.
Sempre da mesma pessoa, recontando as mesmas histórias.
Que tipo de lugar é esse? Um memorial, um templo, uma sala de tortura, uma abrigo da chuva?
A decoração é linda,  as paredes cheias de memórias, seu sorriso quando eu fazia alguma brincadeira, seu rosto corado quando te fazia pagar mico, seus olhos atentos quando eu lhe fazia alguma surpresa, sua feição de orgulho contido quando eu transparecia ciumes... tantas molduras, tantos atos, tantas cenas, e eu me pego preso à um paradoxo.

Sei o tipo raro de otário que sou, o tipo apaixonado a moda antiga. Já devia estar instinto, e os motivos dessa intinção já estão bem claros, mas contra todas as expectativas eu ainda estou aqui.

Lembro que cantava muito essa musica no começo "nunca vi chorra tanto por alguém que não te quis", irônico é eu continuar chorando, continuar amando, e continuar desejando.

E nesse paradoxo de ser super emocional e super racional, eu continuo amando, querendo esquecer, querendo lutar, querendo correr (para os braços, ou para longe).

Que falta faz um SIM.


Rafhael de Oliveira Silva Salles.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Colagem e reciclagem

Grassas a você essa agora é a segunda pior época do ano.


Legião Urbana:
La Nuova Gioventú.
Os Barcos.
Acrilic on Canvas.

Engenheiros do Hawaii:
Nem mais um dia.
Pianos bar.
Refrão de bolero.

Cícero:
João e o pé de feijão.

Filipe Catto:
Saga.

 U2:
With Or Without You.

Rod Stewart:
I Don't Want To Talk About It.

Bon jov:
Bed Roses.

Metallica:
Unforgiven.

Blind Guardian :
Havest of sorrow.

Ozzy:
 Chances.


domingo, 29 de novembro de 2015

Conta-gotas




"Ou você morre jovem como herói, ou vive o suficiente para se tornar o vilão."

    Esses dias tive uma nova visão sobre mim, uma percepção diferente depois de muito tempo sem si quer me questionar.
    Eis os fatos:
   Sim, eu ainda a amo, dizer o contrário seria mentira, mas isso seria o suficiente para me cegar?
  Na verdade eu mesmo fechei meus olhos, pois estava bem claro a pelo menos uns 6 meses.

   Mesmo com essa força de vontade, essa fé em meus sentimentos, ainda assim se trata de um  relacionamento, ainda se trata de no mínimo duas pessoas e mesmo que ambas ainda se amassem, não haveria relacionamento se apenas uma lutar. De fato a reciprocidade é o que diferencia um relacionamento amoroso de uma simples codependência.
   De que adiantaria lutar sozinho? Seria questão de tempo até que um dos lados  se sentissem desconfortáveis com a situação, um por carregar tudo sozinho e o outro por estar sendo carregado.

  Para que houvesse uma chance, ambos deveriam lutar e desejar pela mesma coisa, e não apenas eu.
  No fim o motivo pouco importa, o sentimento (por incrível que pareça) é inútil nesse ponto.
Coração dos outros é terra que não se anda, não posso afirmar sobre os sentimentos dela, se ainda existem, se existiram, só posso seguir os meus.
  Mesmo que meu coração repita incessantemente para eu lutar, e que minha mente criativa e sonhadora crie infinitas possibilidades de um final feliz, esse sou apenas eu, sendo apenas eu com essa linha de raciocínio o único lugar que posso chegar é na loucura.

  Sempre tive o hábito de criar e seguir restrições, sendo elas religiosas, éticas, físicas ou simplesmente por punição.
   E sem necessidade, cobrança ou esperança eu me restringi de tentar ser feliz com outras mulheres, de ter uma vida de solteiro, empregado que mora sozinho deveria levar, tudo isso pela crença de que meu coração ainda estava em um relacionamento, minha alma ainda estava entrelaçada e com certeza minha mente ainda estava presa.

  Recentemente conheci uma pessoa, uma pessoa bem louca e muito impulsiva, mas que me fez algumas perguntas que foram a chave para eu me libertar de mim mesmo.

   "Você acha que é o único responsável pela felicidade e manutenção de um relacionamento?"
   "Você acha que se ela te quisesse de volta, ela já não o teria? Você se põe a disposição dela o tempo todo, e faz questão de deixar isso claro, se ela quiser ela sabe como chegar até você! Não acha que assim como ela, você deveria  tentar ser feliz?"
   "Já pensou que se você gastasse esses meses e esse empenho todo em ser feliz, você já teria tido algum progresso!?"
  "Como você pode se dizer romântico se você não se permite se amar!? Vai viver a sua vida!"

E com essas palavras eu percebi tanta coisa, e só tenho a agradecer.
 Louca, bêbada, palhaça e poeta!
Ainda mantenho o que te disse mulher! Você está proibida de se apaixonar por mim, e não venha  com essa de "tarde de mais" novamente.

 Eu estive apenas caminhando, mantendo a rotina, mas agora vou dobrar o  foco, e vou alcançar todos os meus objetivos, sorte que eles estão bem perto atualmente.

Graduação.
Estudo.
Salário.
Música.
Corpo.

Não sou capaz de negligenciar o que sinto, eu a amo, mas sou capaz de me ater a realidade.

Aguarde, eu voltei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A new breath.


Sua louca!
Como combinado, nada de detalhes "particulares".

    Primeiramente digo que é impressionante que você tenha conseguido em 16 horas retirar um peso de 7 meses das minhas costas, não sei se definitivamente, mas dois dias se passaram e até agora estou bem.

    Outra coisa impressionante é a quantidade de coisas que melhoraram depois disso, concertei o note, consegui fazer a root do meu moto G, agora ele está com o corretor ortográfico de Português (Br), você não vai mais poder me zoar por conta dos "ti, pró, pr'a, VC..." entre outros :P.

   Vamos ver se você está certa enquanto a esse seu ego aí "comigo por perto você nunca vai pensar em mais ninguém!", aposto que era a tequila falando por você, e não eu não vou te enviar as fotos da praia, culpa sua não ter carregado o celular corto mesmo.

   Em fim, acho que já estou de volta, e estou com uns poemas na cabeça, mas vou esperar para escreve-los.

   Minha parte eu to fazendo, quero ver a sua, e essa deve ser a última postagem com esse teor de diário.




   

sábado, 21 de novembro de 2015

A.

Acho que te vi.
Não tenho certeza.

     Durante todo esse tempo sem ti ver sempre me perguntei o que faria ao acontecer.

     Eu ti amo tanto, mas você quis se tornar intocável, inacessível, que eu na tentativa de respeitar sua decisão repito para mim todos os dias que só eu  tenho esse sentimento em mim. E com essa sensação de obrigação  eu me convenci a sumir.

     Ao pensar como seria ao ti ver nunca soube como reagiria, se me desesperaria e correria para seus braços, se agiria normalmente, se  voltaria para evitar o contato.
    Eu em sei se era você, estava distante, eu vi de relance e por cima do óculos, já que eu readquiri o hábito de andar de cabeça baixa, mas só o susto me fez abaixar a cabeça e não olhar novamente, apenas segui meu trajeto, e acho mesmo que era você.  Nada mais me faria tremer sem ter medo, passei todo o meu fim de semana ansioso, senti que deveria voltar, cheguei a parar o esqueite na esquina, mas não há volta, segui meu caminho.

   E assim, nos raros dias em que não me vem a saudade pura, a falta de você, eu simplesmente sonho.

   E você não volta, mas além de todo o resto, me intriga o fato de minha visão ter sido puxada instintivamente para onde você estava, e a sensação de que eu estava tanto dentro de você quanto você está dentro de mim, porem mesmo que isso seja verdade (muito improvável) você não admitiria, a ideia de voltar pra mim deve lhe parecer um retrocesso, e você deve realmente estar confiante na ideia de que a vida deve ter um foco bem longe do coração, pois "Eu não tenho idade para amar, nem para ser amada", essa concepção pré estabelecida de idade para ser feliz, idade para focar na carreira, idade para amar.

  Claro que nada disso é um julgamento, até porque já houve a sentença, e eu to pagando até hoje. É só essa dualidade entre aceitar e não concordar.
  Quase como um mantra: Como eu gostaria de não ama-la!
 
 E cada dia me pego com um pensamento diferente sobre esse mesmo assunto, na tentativa de achar uma solução, tem dias que acredito fielmente que você me ama (realmente sinto isso até hoje), tem dias que acho que você me odeia, tem dias que acho que você já está em outra, tem dias  que me forço muito a acreditar que  já superei (nem eu acredito nisso).
tem dias que sinto vontade de tentar qualquer coisa para te esquecer, sair com varias mulheres, encher a cara, arrumar uma briga, me afogar  em trabalho, me afogar em treino, nada disso vai funcionar.
Tem muitos dias em que quero ir até sua casa, e convencer a deus e o mundo que nós nos amamos e merecemos ser felizes juntos.
Tem dias que quero sentar e conversar com você, só sentar e conversar, pra ver se isso ajudaria.

Não sei como proceder, me afastar não funciona, me aproximar é inviável, ainda mais com todo esse esforço que você fez ara me excluir da  sua vida, parece  desrespeitoso.
Masas vezes me pego pensando se eu tenho me respeitado, se eu tenho agido em prol de meus objetivos, é realmente bem complicado essa MERDA de estar com sua felicidade diretamente ligada a outra pessoa e ter como alternativa manter a decisão dela ou a sua.

Como eu gostaria de ouvir um simples "tenta!", ou um quase místico "Volta pra mim" "eu ainda te amo".

Sonhador o rapaz, tanto que ainda escreve um desabafo mediúnico como se você fosse ler.

Bem, por hora sobra somente a certeza de que eu te amo como antes, e que isso deve te assustar mais do que te encorajar.

Eu queria muito estar ao seu lado, poder compartilhar suas alegrias, te ajudar nas suas tristezas.
Será que foi um sonho? Será que fomos felizes? Ou foi só eu feliz e você "não tão triste"?

Nunca vou saber.

Queria ti ver, mas com seu consentimento, ver seus olhos, seu sorriso (sonhando novamente).

Sorry, te amo de mais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Monarquia sentimental

Quando se entregar?
Já não lhe foi dito para não o fazer isso jovem?

- Precipite-se diante desse precipício, isso, agora feixe os olhos.... Ótimo, agora estamos próximos do passo final do que se chama amor.
 É só confiar em mim.
  Não se preocupe, você não vai esquecer do que virá! Sim, é uma sensação inesquecível, e  lembre-se, a sensação esta ligada diretamente ao nível de seu sentimento!
  Para melhor desfrutar é aconselhado que confie cegamente e  ame o mais profundamente.
  Dei-me sua mão, e tudo mas que tiver, esperança, afeto, autoestima, fé, carinho, cuidados, isso.. isso.

  Agora caia,
  Essa sensação de abandono vai durar para sempre,
  E você  vai confiar mais, e de novo, até que não reste mais possibilidade de ser traído, ou de confiar em alguém.
  E finalmente você será forte, sem emoções, sem medo de errar,  pois não haverá ninguém a mais para se magoar ou se importar.
  Fique a vontade para errar cair e sumir, ninguém mas sentirá a falta.

  - Só sobram lágrimas, mas como o ambiente não permite sobra só frieza, nada a mais.
 a saudade, juntei com todos os outros sentimentos negativos, que fique lá.
   Lembranças vão machucar, então ocupe a mente que venha tudo que for fútil e vulgar, nada de bom vai sobrar, de volta ao lugar de sempre, é ruim, frio, monótono, mas já é conhecido e familiar.
  Ser feliz, não é um direito concedido mediante a esforço, é algo dado ao acaso, a alguns que nem si quer fizerem por merecer.
  Fortaleça-se e faça sofrer tudo que pisar na sua grama tudo o que for vivo e sentimental.
  E tenham um feliz natal.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Regret.

Diga mais, diga qualquer coisa,  eu não me importo mais.
Eu sempre fui acostumado ao papel da vítima, não me importa mais.
Eu vivi um sonho a qual não pertenço mais.
Mantenho-me solitário, eu não me importo mais.
E todos me dizem que eu estou melhor agora.
E quando me dizem oi como vai, eu respondo, eu não me importo mais.
E agora eu vivo como se tivesse uma doença sem cura.
Sem olhar para o céu, não vejo as estrelas, e eu não importo mais.

Todos esses fantasmas do romantismo  sobre meus ombros, só transforma os fantasmas em algo real.
Nessa guerra de nervos, todos estão armados como soldados, e eu permaneço desesperado como um civil.

Eu tento não me render a esse sentimento, e dizer que não preciso.
E é no mínimo ridículo que não tenha mudado em nada ate agora.
Talvez o ato de sangrar seja o que faz o guerreiro real.
Acho que devo repetir isso pra mim mais vezes.


Todos esses fantasmas do romantismo  sobre meus ombros, só transforma os fantasmas em algo real.
Nessa guerra de nervos, todos estão armados como soldados, e eu permaneço desesperado como um civil.

Não acho vá precisar de dinheiro aqui, talvez precise de uma doença que me faça perceber a noite.
Que doa mais do que a ausência de você, que traga esperança de algo pior.

Talvez minha mente se ofenda quando meu coração palpita e se julga poder me guiar.
Talvez meu coração se revolte por eu me recusar a escutar.

Quanto tempo mais vai se passar enquanto eu fico preso no ontem.
Quanto tempo vai se passar comigo nessas sombras?
E até as janelas estão fechadas.

Talvez eu me faça confuso, assim talvez eu possa continuar devoto ao meu coração.
Desculpe a incapacidade de te odiar, talvez isso não seja o fim.
Talvez tudo isso se passe por eu negar ser quem eu sou.
 E talvez eu esteja reaprendendo meu lugar.

Quanto tempo mais vai se passar enquanto eu fico preso no ontem.
Quanto tempo vai se passar comigo nessas sombras?
E ela mesma fechou as janelas.

O melhor época era quando estávamos nesse jogo de ser felizes, sem tendencias a mudar.
Em um segundo momento você tenta me obrigar a esquecer a sua face.
Como seria bom se fosse fácil, virar e sair por aí.

"Quantas vezes vamos jogar o jogo
pensando que ele vai mudar?
Eu gostaria de poder de alguma forma esquecer seu rosto
Não é fácil de virar e ir embora
Então, se eu não sou nada para você, tudo é tudo o que você queria
Como é que eu deixei-me ir?

Nós estivemos nessa estrada antes

Eu já vi isso

Eu acho que agora nós devemos saber, mas você torna difícil deixar ir
Quantas vezes você vai me fazer pagar
para os meus sentimentos que eu posso " negar?
Você mostra-me a esperança, então você tirar
Continue acreditando em mim, é algo em seus olhos
Mas eu estou sentindo que tudo pode mudar
Tudo é tudo o que nós fazemos isso
Como é que eu deixei-me ir? Nós estivemos nessa estrada antes
Eu já vi isso
Eu acho que agora devemos saber
talvez desta vez devemos deixar tudo para trás"


E ainda assim eu continuo amando você


                              Rafhael de  Oliveira Silva Salles.

domingo, 4 de outubro de 2015

Fabricado sem molde.





Ando incompleto, de fato, incerto.
Medindo cada passo, cada desejo, criando meu muro de concreto.
Corroendo meus medos, meus anseios, organizando os dejetos.
Cada terço quer algo diferente.
A mente paz, o corpo prazer e o coração quer você.
Mas a distancia que deveria ser eficaz, só se faz capataz.
Não faz matar, só faz sofrer.

Em cada esquina que jaz um beijo que ficou pra traz, em que eu lembro você.
Não deixo rosas, nem velas, somente memorias eternas é o que posso oferecer.

Interessante se apresenta, a desigualdade que condena o coração a perecer;
Pois quando a vida te indica que uma felicidade definitiva jamais irá lhe pertencer;
A mente logo ecoa e ao coração atordoa, e o aprisionam em fim.
Cada vez mais cético se torna o apaixonado de outrora, desesperançoso em sí.

Mas ao olha ao seu lado se diverte um bocado em perceber que assim;
Todos estão a fazer o mesmo, se perdendo em desejos tão trívias e senis.
Se preparam para o futuro, deixando o passado no escuro, e o presente mudo.
Caminham sozinhos para não perderem o foco, não se distraírem com sussurros.

Enquanto falam de política tentam criticar as feridas de quem estar em volta e afins.
Sem perceber seus escárnios, só observam salários em desperdícios sem fim.
Acada tentativa uma mosca, que ao invés de em sua sopa, pousa em suas feridas febris.

Eu, cabeça dura e amante, permaneço errante.
Fazendo do passado uma gestante do que no meu futuro está por vir.
Sem desapegar do passado, não me desfaço dos laços, pois meu coração quis assim.
E no meu presente me preparo, para na aurora do amparo, não me desesperar e sair.

E em cada fragmento que ficou aqui dentro há uma poesia à sair.
E pra cada vez que tentares me matar, do seu coração  me exorcizar, sabia que por aqui,
Eu estarei a eternizar tudo que em mim encontrar que traga lembranças de ti.
E sei que o auguro do amante é amar uma sombra, uma fantasia sem fim.
Não vou produzir esperança, mas vou moldurar as lembranças do tempo em que estavas aqui.
E ter na mente com esmero, de que um dia talvez em meu castelo você venha dormir.
E quem sabe apaziguar meu coração que vive a sonhar em te trazer junto a mim.

Em uma felicidade seresta me despeço da peça que meu coração atuou.
Sem me envergonhar nem por um momento de ainda declarar, que ainda ama a quem amou.
E se o tempo para você é um remédio, digo que em mim deu revertério e que só aprofundou.

Não espero que leia esses versos, pois neles confesso meu inteiro pesar, 
Pois não há nada mais triste na vida, que separar duas pessoas que nasceram para se amar.
E digo com toda certeza, e sem delicadeza o que me põe a estranhar:
Não seria covardia, se  afogar na rotina, ao invés de amar e lutar?
Não seria épico, se no lugar da distancia tivéssemos os dois para amar?
Ou talvez na loucura, o resto do mundo aprovasse e começasse a aceitar!?
Pois talvez, e somente talvez, ainda nos dias de hoje, as pessoas que se amam deveriam continuar a se amar.

                                    Rafhael de Oliveira Silva Salles.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Falsas Metas!

Dizer que algo ético, moral ou ideológico é mentira ou verdade é de toda forma uma falácia, pois em questão de ideologia o que é verdade para um pode ser mentira para outro.
Em geral o que torna essa ideologia verdadeira ou falsa é a força de vontade de seu idealizador de levar sua ideologia à frente.
A terra era quadrada, e isso era um fato, qualquer outra coisa era mentira, os negros não tinham alma, os gays eram amaldiçoados pelo demônio, roupas curtas eram sinônimos de promiscuidade, todas essas coisas já foram verdades e mentiras, que se tornaram aceitáveis mediante a luta de quem idealizou para mante-las ou derruba-las.
Dizer que existe uma formula para o amor, ou para qualquer outra coisa sentimental é o mesmo que tentar adivinhar a forma de Deus, é impossível, mas ainda assim todos o imaginam de uma forma .
Como não há uma forma, mas ainda assim eu tenho minhas restrições, eu prefiro ser sincero em meus desejos.
Eu amo, e não pretendo mentir pra mim nem pra qualquer outro que me venha perguntar, eu acredito no amor, eu acredito em lutar por ele, eu acredito em companheirismo, e  acredito que o ser humano deve correr atrás de tudo que julga válido!

E será que há algo mais válido que o amor?
Bem, há sempre uma forma de amor não correspondido.
Há também, infelizmente, as pessoas que julgam que outros atributos ou necessidades sejam maiores ou mais importantes que o amor.

Não vou julgar  essa atitude, mas vou passar o meu ponto de vista.

Vamos por este ponto: cada pessoa é um número primo, no qual só se divide por ele mesmo ou por um. Mesmo com todas essas pessoas na terra, a margem matemática de que você encontre alguém que seja "compatível" é mínima, e não há felicidade que se compare a riqueza de um amor correspondido.

Todo o resto, ABSOLUTAMENTE  todo o resto pode ser reposto.
Família de verdade não te abandona por uma decisão amorosa.
Amigos de verdade não te abandonam por você estar perdidamente apaixonado.
Um amor de verdade te incentivará á ter um bom emprego, um bom estudo.
Logo, compreendo que insubstituível de verdade é o amor.

Não confunda amor com paixonite, ou está afim, ou coodependência, um amor verdadeiro vai te amar e estar feliz em apenas estar ao seu lado, é ser tão amigo quanto namorado, é estar junto mesmo estando separado.

E ao contrário de qualquer outro sentimento similar o amor não se limita ao estar, não obedece ao pensar, e até te censura quando se tenta contraria.

Talvez um julgamento mais eferente seja a solução de quem ama e tenta mentir pra si mesmo que não.
Será mesmo que o corpo e a alma estão tão errados assim perante à realidade da vida?

Rafhael de Oliveira Silve Salles

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Para dois.

Mantendo-se em silencio.

Veja como é doce, e amargo, talvez salgado, mas o fardo não será agradável.
Sempre proteger, nunca protegido.É só um segredo a mais.
Claramente você se sentira cansado.
Sempre pronto a desistir, pois a dor para nós é bem mais clara, como é mais clara!
Frágil como uma rosa sobre a neve, assim são as pessoas  "fortes" que amamos e agora elas parecem mais frágeis do que antes, dias negros, e mais dias negros.

Quanto mais e ilumina, mas escuro se torna o resto.
Não importa o tempo, não importa as mentiras, proteger é a sina.
Como posso te perdoar, se não posso te abandonar.
Eu morro todos os dias para que você possa ver a luz que não entende.
Isso é munha natureza, e não gera alívio, e você não vai me agradecer das coisas que te salvo nas suas costas.
Mas é assim que eu escolhi, se mais forte que os outros, pois o guardião guarda a cima de tudo, toda a dor!


Sem rosas, vinho, despachos ou nomenclaturas de santo, eu faço tudo isso para permanecer no anonimato.

sem perdões, sem meios termos, e isso é um alivio, pois de hoje em diante ou estou certo ou estou errado.

Em suas falanges participo, somente por ser escolhido, não falharei, e se o fizer asseitarei o castigo, pois esse é o caminho mais difícil, e assim são os guardiões.

domingo, 26 de julho de 2015

Demasiadamente tendencioso.

Tenho o péssimo habito de ser enganado constantemente.

Principalmente por eu mesmo.
Todos os dias me convenço que minhas virtudes e meu caráter são o suficiente para definir quem eu sou, e que isso também será o suficiente para atrair algo de bom para mim.

Não consigo acreditar que estou exatamente errado, mas ao que tudo indica, a tendencia geral é que a propaganda vença sobre o conteúdo. Não que seja algo errado, mas quando se trada de relacionamento, acredito eu, que o que faça durar são os princípios, as qualidades, os defeitos, em geral 90% do que sustenta um relacionamento é algo interno, fora de invólucro de aparência e estética.

Infelizmente tendências são sempre seguidas, e ao que minha analise mostra é que pessoas de bem se atraem por aparência e por futilidade, e o que é fútil não tem conteúdo, logo gera traição e destrói a capacidade de confiar em pessoas, e por fim aquela pessoa de bem se torna fria e desconfiada.

A princípio acredito que me engano sempre, pois não me permito mudar minhas qualidades mediante aos defeitos que a vida me apresenta. Sim, eu não vou me tornar um malandro, também não vou trair, e tão pouco trapacear, me recuso, e sim vou confiar mais e de novo, a cada vez que eu sentir que devo.
Por tanto eu vou sofrer, vou me calar, vou me fechar, me retrair, cuidar dessas feridas, e voltar para ser novamente o mesmo otário.

Não pretendo deixar de ser eu, nem mesmo agora após ter me entregue por completo à alguém que decidiu por me abandonar.

Vou continuar.

Não é fácil, mas não vejo nada fácil dar frutos duradouros.
Meu objetivo não é algo tão mundano, nem tão pouco vulgar!
Eu quero ser VERDADEIRAMENTE FELIZ, e isso não é algo fácil, ou simples.
Primeiro que é muito difícil ser feliz sem magoar alguém no processo, e eu me recuso a construir minha felicidade em cima do sofrimento de outra pessoa.
Eu não quero uma felicidade gigante e explosiva, eu quero ser feliz de forma amena, como um anoitecer de verão, que não refresca, não aquece, mas conforta e relaxa.
Quero ser feliz sem causar impacto, não quero uma felicidade escandalosa como uma grande onda, eu quero uma felicidade como maré mansa, uma dessas que pareça uma cotidiana.

Quero que meus objetivos profissionais sejam desafios e meu relacionamento uma fuga para as dores do dia a dia.

Eu impressionantemente, não me sinto atraído por corpos volumosos, grandes decotes, shorts curtos e/ou roupas da moda; eu me sinto atraído quase que irresistivelmente por belos rostos, cabelo, pouca maquiagem, opinião formada, inteligência e carisma.

Por fim, é assim que eu me engando todos os dias. 
Tentando ser feliz de um modo só meu, e achando que errado são os outros que vivem qualquer outro tipo de vida.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Ela ainda está aqui.

Por que não se vai!?
Por que não facilita?

 Eu não entendo, o que há de tão especial nessas coisas mundanas, simplórias, e banais pra ficarem na minha memória, martelando e fazendo falta!?

Por que aos meus olhos você continua sendo perfeita, quando deveria ser somente humana?
Não compreendo o motivo de ainda estar sofrendo tanto quanto no primeiro dia em que terminamos.
E por falar em terminamos, essa é uma fraze totalmente errada, pois meu coração não conjuga isso, por mais que minha mente se esforce.
Meu coração e minha alma diz que ainda não terminou, e que você deve estar tão louca pra voltar quanto eu.
Só que a sina do meu coração é se iludir, pois sou só eu a me restringir, só eu a acreditar, e provavelmente só eu espero voltar.
 E acho que ambos nos consideramos um número.
Pra mim você é única, a número um, e pra você eu sou só um número, mais um.
As vezes no apse da angústia de não ti ter, me vem a idéia de correr pro seu portão, fazer uma uma poesia em seu muro, cobrir sua faixada de rosas e seu correio de fotos nossas, encher sua cabeça de canções de amor, e o ouvido da sua família com as minhas súplicas por uma chance de ter você.
 Quero lutar contra gigantes por você, e não quero vencer sua família, nem subjugar alguém, eu queria te eles eles como aliados na tarefa de ti fazer feliz.

Mas acho que eu fui descartável, sou só eu que estou preso a sentença de não conseguir mais ser feliz.
O que não deveria ser muita coisa, eu não era feliz antes de você.
O problema real é que você me apresentou a felicidade, eu estava bem acostumado com a vida em preto e branco, mas agora não consigo mais viver sem as suas cores, não é algo que eu possa mudar.
Achei que como nos meus relacionamentos anteriores,  após um tempo essa abstinência iria passar, mas após esses meses nada mudou ou diminuiu.
Eu contínuo a ver você em tudo.
 E o que incomoda é perceber o quanto eu amo coisas triviais, seus sorriso, sua timidez quando eu gritava no meio da rua pra você parar de me bulinar. Seu rosto ou lhamdo pra mim depois de eu acordar no seu colo enquanto víamos um filme no seu sofá. Seu rosto assustado enquanto to eu mr pendurava na janela da sua casa para trocar o sofá.
Alguns olhares indecifráveis que você tinha ao me ver de algumas formas.
Seus sorriso ao me zuar com a galera.

Tanta coisa, mas tanta, e tão vivas e coloridas, tão quentes, e o tempo passa, mas elas não esfriam, não desbotam.

Quando eu consigo desvencilhar o sentental dessas imagens elas parecem ser tão triviais, tão mundanas que chega a ser irônico eu sofrer tanto por isso.

Em fim é o fim, mas só pra você e não pra mim
.
 Estranho que eu escrevo tudo isso como se você fosse ler.
E eu escrevo isso só pra dizer que eu amo você.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Hoje, e fragmentos de outros dias!

Quando se ama não se abandona.

Quando si ama, não si abandona.
Quando, si ama? Não! si abandona!
Quando se ama, abandona-si.

Espero que faça.
Espero que eu sofra.
Espero que eu vença.
Espero que eu absorva.
Espero que tudo volte.
Espero que o futuro morra.
Espero até não esperar mais.

Assassinato sentimental premeditado.
Matar todos os dias o que há de melhor em você.
Mas deve ser morto.
Pois é só em você.

Jovem ferido,
Não tão jovem, e em castigo.
Jovem penitente,
Não tão jovem, e ainda carente.
Jovem apaixonado,
Não tão jovem, mas ainda negligenciado.

Tente não amar.
Esforce-se para odiar.
Odeie a sí mesmo, por não conseguir não amar.
Destrua cada ponto, que não possa escapar.
Mantenha a salva, pois não é capaz de atacar.
Mantenha distancia, por não poder abraçar.

O homem é capaz de lutar, de enfrentar  a todos.
Mas nesse conto a princesa não quer ser salva.
Corra, esconda-se, pois a realidade é que os contos de fadas são mentira.
Corra, se esconda, pois os dramas góticos e os filmes de terror são.
A vida imita o que há de pior na ficção.
Ser feliz não é opção.
Não está no cardápio.

Mas eu não consigo esquecer.
"Você trás luz pra minha vida.
Sentido pra minha poesia.
Cor pro meu dia a dia.
Consolo pra minha agonia.
Fôlego pra minha fatiga.
Paz pra minha melancolia.
E amor onde não havia."

 

domingo, 26 de abril de 2015

Aluga-se



Cara, que sensação de  vazio.
Olho pra dentro de mim e não vejo nada, só encontro desespero, uma ausência de algo que me parecia parte de mim.
Vejo meu coração tão vazio quanto uma casa que acabou de ser desocupada, e a amo.
Tanto espaço vazio agora, tantos dias passando, ou nem um dia passando, não sei mais distinguir.
Tudo tão sem cor, sem vida, sem cheiro, e eu me pego desejando que seja mais fácil pra ela do que está sendo pra mim, que ela realmente me ame bem menos, e que não sinta essa falta que eu sinto.
Estranho ve-lá em tudo menos em mim, senti-la em todas as coisas onde quer que eu vá, mas toda vez que fecho os olhos a coisa que sinto dela é a falta.
não sei ao certo o quanto ela sofre, e as vezes me pego pensando que seria magnifico se ela sofresse muito com isso e voltasse pra mim, mas eu nunca vou ser feliz enquanto ela sofrer, que essa dor que eu sinto seja só minha, e que eu fique com a saudade, e ela com outro alguém.
Não tenho sido capaz nem mesmo de me afogar como fiz das outras vezes, só o tempo poderia resolver, mas o tempo pra mim está parado.
E tudo que se refere a ela me entristece e felicita ao mesmo tempo.
Ela era a melhor parte de mim, e agora só sobrou eu.
Dia após dia, espero que ela nem esteja pensando em mim, que esteja se sentindo aliviada, por não está tendo esse fardo.

Eu invejo essa força de vontade (ou Ausência de sentimento, prefiro acreditar que é força de vontade), essa capacidade de me apagar totalmente da vida dela em menos de uma semana.
Da uma vontade de ve-la, mas é auto sabotagem, já ta impossível aguentar, dessa distancia, perto então, ouvindo as coisas ruins que certamente sairão de sua boca, e com certeza eu sou um alvo muito fácil.

Eu me controlei ao máximo, e como sempre estraguei tudo, na exaustão e no desespero da perda disse coisas que não penso, que não sinto, que disse apenas pra machucar, e isso me envergonha infinitamente.

Na tentativa de não dizer eu te amo, fica, lute por mim, enchi o pulmão de ar, a cabeça de vazio e a boca de merda.
e assim eu destruí de vez a única coisa que ainda me fazia lutar.

Desde criança fui um protetor, aguentando tudo para a pessoa que amo, e agora não há alguém que amo ao meu lado.
há apenas uma vontade imensa de sumir, uma preguiça, um desejo de largar tudo, absolutamente tudo e sumir, ou fazer algo bem suicida.
Mas ao invés disso eu apenas ando, faço tudo programadamente como quem espera que a vida passe, que tudo acabe, deixo que os dias passem sem motivo, sem esperanças ou expectativas.
Antes eu contava as horas pra ver a mulher da minha vida, a minha semana se resumia a umas horas na quarta feira a noite, ou em raras oportunidades onde podia ve-la, planeja a esperança de te-la em meus braços, aguardar ansiosamente pelo seu sorriso, pelo som da sua voz.

Me orgulharia se tivesse sido mais homem, e lutado por ela como eu acho certo, como todas as minhas forças, com todas as tentativas e chances que viessem, mas o respeito prevaleceu sobre a vontade de ficar juntos.

E eu jamais venceria.

E agora eu sumo.
Pessoas me dizem que é melhor assim, que não daria certo.
Que eu procurei uma mulher em uma menina, ou que eu não venceria sua família.
Que eu com certeza acho coisa melhor.
que eu fiz tudo que podia e que agora é partir pra outra.
Mas essas pessoas só me afastam ao dizer isso, me aborrecem me irritam, e isso não pode continuar.
Por isso me afasto de todos, não falo com ninguém a dias.

E quebrado, sem concerto, fé, ou esperança, eu só sei andar.
Ela era a religião dos meus sonhos, a Deusa que atendia as minhas preces, mas eu fui mortal de mais.

Em uma tentativa falha de me fazer bem, tento me enganar e pensar que eu fui único, que fui romântico, atencioso, presente, atento, carinhoso, que fui companheiro, mas isso tudo é mentira, pois alguém realmente assim seria  indispensável, e eu fui descartável.

E não me sobrou nem o direito de me revoltar, de odia-la.
E com isso nos tornamos iguais em sentimento pela primeira vez em todo nosso relacionamento, pois nos dois odiamos a mim.
Gostaria de encontrar com ela e entregar uma faca pra que ela terminasse o serviço, mas isso seria muito emo, e covarde.

Gostaria que tudo mudasse, ou que eu não gostasse mais dela, que eu nunca tivesse me apaixonado, ou que ela nunca tivesse deixado de me amar, qualquer coisa que mudasse esse resultado final, onde eu me encontro sem me encontrar.

Fui expulso da religião que mais me fez feliz na vida.
Humanos devem apenas adorar aos deuses, e eu cometi a heresia de achar que este poderia me amar.

Com a casca vazia, não posso me vender pois não há conteúdo, não posso penhorar pois não me quero de volta, não posso financiar pois não tenho expectativas para o futuro.

Sobra apenas esse imenso espaço vazio para aluguel.

Ninguém mais guarda o guardião.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A uma eternidade de hoje.

A mais de um ano,


Confuso, faido, triste, abatido, desmotivado, rendido, e ainda assim não sabia o quanto eu estava baixo.
Eu não me amava, eu não me encontrava, eu não me via, nem tão pouco sonhava.
E eu me apaixonei, eu me desesperei, eu não aguentei, e eu a agarrei.
Ela gostou, ela retribuiu, e isso se repetiu.

Nós nos juntamos, demos as mãos, o coração, e a alma.
Nos completamos, nos descobrimos, dia após dia, sala, quarto, banheiro, varanda, sacada, quintal, rua, casas. calçadas, nada mais faltava.
Cada segundo, cada respiração, ambos com o único desejo de fazer o outro feliz.
E assim se fez, e assim se faz.

Teste após teste, dias de felicidade, de desafios, de tristezas, mas não é tão escuro nem tão frio agora, pois ela está comigo.

E ela nem estava gravida (risos), ótimo teste, ótimo trote, e eu felizmente me sai bem, tão bem que pude ver seu lindo sorriso.
E ela me ama, eu sei que me ama, mesmo quando diz que quer casar com o axl, ou com o dep (e mais risos).

E somos nós de baixo da mangueira do quintal, deitados no chão, abraçados, rindo, se beijando.
E somos nós na sala, ela vendo filme, e eu apagado no colo dela, ela comendo pipoca, e eu flutuando em uma tranquilidade que nunca tinha visto.
E somos nós no mesmo lugar, eu ainda dormindo, e ela achando que eu estou morto.
E somos nós na festa, sendo apaixonadamente invejáveis, não nos controlamos bem.
E somos nós em todos os lugares que vamos, sempre sendo o centro das atenções, sempre alvo de algum grito, (Vai grudar!, AEEeeeEE passa a mão nela!, I alá, não são duas meninas não!"
E somos nós, simples e puramente felizes.

Somos nós com dor de barriga de tanto beber refrigerante no Burguer king.
Somos nós rindo no mercadão de madureira.
Somos nós correndo pra casa.
Somos nós na rua, ela passando a mão na minha bunda e eu gritando.
Somos nós, eu rindo e ela querendo me matar pela vergonha.
Somos nós, sendo o alvo.
Somos nós tão felizes, que fomos afastados.

E em fim o tempo passa.
E eu amo, ela ama.
E todos os dias nos falamos,
E todos os dias tem sido iguais.
Uma distancia enorme, 
Uma saudade sem tamanho,
Uma rotina desigual, 
Uma concorrência desleal,
E ainda assim, nada de final.
Pois junta tudo isso, e não é a metade do que sentimos um pelo outro.
E não sei se estou sozinho nesse achismo, mas em fim, eu acredito.
Tenho saudades, tenho amor, e tenho fé.



So for Away !

Lado a lado,

Tudo errado, nada planejado.
Tudo pronto, tudo passado.

E a chuva cai,
Os carros passam.
Nada muda, 
Ninguém se importa.
Tudo natural, 
Até que ele se desencontra.
Ela ataca,
Ele agarra, 
Ele beija
E a chuva não mais importa.
Os carros não passam mais.
E o tempo para.

E tudo desarranja.
O comum some.
O cotidiano se quebra,
E a janela da rotina se abre,
Dando enfim a visão para à felicidade.
Nada esperado, 
Nada consumado,
Nada correto
Mas tudo sincero.
Tudo de coração
Tudo por paixão
E o mundo se vinga.

Os que querem felizes se afastam
Os que querem triste se aproximam.
O que se quebra remonta, 
E os que desafio desaponta.

Mas é mais forte.
É preciso acreditar,
É sua nova religião.
Esse homem se torna amado
E por ser amado ele se torna invencível,

E ela o ama,
E ele a ama
E eles se querem.
E o mundo reclama.
Como sempre .

Ela espera,
Ele desespera,
Eles lutam,
Os outros segregam,

A história continua,,,
E nada muda.
Ele a ama, 
E ela o chama.
Ele atende, e ela declama
Ele é afobado,
E ela reclama
Ele quase a perde,
E perdido se emociona
Ela retorna, 
E ele desmorona.
Ela o abraça
E diz que o ama
Ele fica feliz
E o mundo reclama

"continua"

sábado, 10 de janeiro de 2015

Era uma vez!

Era uma vez Eu.
Perdido no tempo, caminhando ao vento.
Vagando sem rumo, medida ou assunto.
Sem desejos, metas ou apegos.

E era uma vez eu.

Era uma vez meu caminho.
Curto, quase uma trilha.
Mais ainda assim complicado como labirinto.
Um beco sem saída.
Uma rota sem placa.
Uma partida sem chegada.

E era uma vez meu coração.
Baleado e ferido.
Desacreditado e aflito.
Furado e oprimido.
Fatigado e destruído.

E era uma vez o Você.

Sem pretensão de mi ter.
Sem a ganancia de saber.
Sem saber se conter.
Me fazendo padecer.

E era uma vez Eu, novamente.

Agora não só.
Agora sorridente.
Com coração concertado.
E um caminho ao seu lado.
Com a vida em compasso.
E nada mais ao descaso.
Forte como nunca.
E doce, nunca mais amargo.
Pensando no futuro.
Abandonando o passado.

E era uma vez a verdade.

Que antes era dor.
E agora é saudade.
Que antes era descaso,
E agora é amaro.
Que antes me vazio.
Agora não há nem um buraco.
Antes eu dizia talvez.
Agora eu digo caso!(Rs)
Antes eu dizia nunca.
E agora eu digo te amo.

Em fim era uma vez.
E agora é de vez!

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