domingo, 29 de novembro de 2015

Conta-gotas




"Ou você morre jovem como herói, ou vive o suficiente para se tornar o vilão."

    Esses dias tive uma nova visão sobre mim, uma percepção diferente depois de muito tempo sem si quer me questionar.
    Eis os fatos:
   Sim, eu ainda a amo, dizer o contrário seria mentira, mas isso seria o suficiente para me cegar?
  Na verdade eu mesmo fechei meus olhos, pois estava bem claro a pelo menos uns 6 meses.

   Mesmo com essa força de vontade, essa fé em meus sentimentos, ainda assim se trata de um  relacionamento, ainda se trata de no mínimo duas pessoas e mesmo que ambas ainda se amassem, não haveria relacionamento se apenas uma lutar. De fato a reciprocidade é o que diferencia um relacionamento amoroso de uma simples codependência.
   De que adiantaria lutar sozinho? Seria questão de tempo até que um dos lados  se sentissem desconfortáveis com a situação, um por carregar tudo sozinho e o outro por estar sendo carregado.

  Para que houvesse uma chance, ambos deveriam lutar e desejar pela mesma coisa, e não apenas eu.
  No fim o motivo pouco importa, o sentimento (por incrível que pareça) é inútil nesse ponto.
Coração dos outros é terra que não se anda, não posso afirmar sobre os sentimentos dela, se ainda existem, se existiram, só posso seguir os meus.
  Mesmo que meu coração repita incessantemente para eu lutar, e que minha mente criativa e sonhadora crie infinitas possibilidades de um final feliz, esse sou apenas eu, sendo apenas eu com essa linha de raciocínio o único lugar que posso chegar é na loucura.

  Sempre tive o hábito de criar e seguir restrições, sendo elas religiosas, éticas, físicas ou simplesmente por punição.
   E sem necessidade, cobrança ou esperança eu me restringi de tentar ser feliz com outras mulheres, de ter uma vida de solteiro, empregado que mora sozinho deveria levar, tudo isso pela crença de que meu coração ainda estava em um relacionamento, minha alma ainda estava entrelaçada e com certeza minha mente ainda estava presa.

  Recentemente conheci uma pessoa, uma pessoa bem louca e muito impulsiva, mas que me fez algumas perguntas que foram a chave para eu me libertar de mim mesmo.

   "Você acha que é o único responsável pela felicidade e manutenção de um relacionamento?"
   "Você acha que se ela te quisesse de volta, ela já não o teria? Você se põe a disposição dela o tempo todo, e faz questão de deixar isso claro, se ela quiser ela sabe como chegar até você! Não acha que assim como ela, você deveria  tentar ser feliz?"
   "Já pensou que se você gastasse esses meses e esse empenho todo em ser feliz, você já teria tido algum progresso!?"
  "Como você pode se dizer romântico se você não se permite se amar!? Vai viver a sua vida!"

E com essas palavras eu percebi tanta coisa, e só tenho a agradecer.
 Louca, bêbada, palhaça e poeta!
Ainda mantenho o que te disse mulher! Você está proibida de se apaixonar por mim, e não venha  com essa de "tarde de mais" novamente.

 Eu estive apenas caminhando, mantendo a rotina, mas agora vou dobrar o  foco, e vou alcançar todos os meus objetivos, sorte que eles estão bem perto atualmente.

Graduação.
Estudo.
Salário.
Música.
Corpo.

Não sou capaz de negligenciar o que sinto, eu a amo, mas sou capaz de me ater a realidade.

Aguarde, eu voltei.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A new breath.


Sua louca!
Como combinado, nada de detalhes "particulares".

    Primeiramente digo que é impressionante que você tenha conseguido em 16 horas retirar um peso de 7 meses das minhas costas, não sei se definitivamente, mas dois dias se passaram e até agora estou bem.

    Outra coisa impressionante é a quantidade de coisas que melhoraram depois disso, concertei o note, consegui fazer a root do meu moto G, agora ele está com o corretor ortográfico de Português (Br), você não vai mais poder me zoar por conta dos "ti, pró, pr'a, VC..." entre outros :P.

   Vamos ver se você está certa enquanto a esse seu ego aí "comigo por perto você nunca vai pensar em mais ninguém!", aposto que era a tequila falando por você, e não eu não vou te enviar as fotos da praia, culpa sua não ter carregado o celular corto mesmo.

   Em fim, acho que já estou de volta, e estou com uns poemas na cabeça, mas vou esperar para escreve-los.

   Minha parte eu to fazendo, quero ver a sua, e essa deve ser a última postagem com esse teor de diário.




   

sábado, 21 de novembro de 2015

A.

Acho que te vi.
Não tenho certeza.

     Durante todo esse tempo sem ti ver sempre me perguntei o que faria ao acontecer.

     Eu ti amo tanto, mas você quis se tornar intocável, inacessível, que eu na tentativa de respeitar sua decisão repito para mim todos os dias que só eu  tenho esse sentimento em mim. E com essa sensação de obrigação  eu me convenci a sumir.

     Ao pensar como seria ao ti ver nunca soube como reagiria, se me desesperaria e correria para seus braços, se agiria normalmente, se  voltaria para evitar o contato.
    Eu em sei se era você, estava distante, eu vi de relance e por cima do óculos, já que eu readquiri o hábito de andar de cabeça baixa, mas só o susto me fez abaixar a cabeça e não olhar novamente, apenas segui meu trajeto, e acho mesmo que era você.  Nada mais me faria tremer sem ter medo, passei todo o meu fim de semana ansioso, senti que deveria voltar, cheguei a parar o esqueite na esquina, mas não há volta, segui meu caminho.

   E assim, nos raros dias em que não me vem a saudade pura, a falta de você, eu simplesmente sonho.

   E você não volta, mas além de todo o resto, me intriga o fato de minha visão ter sido puxada instintivamente para onde você estava, e a sensação de que eu estava tanto dentro de você quanto você está dentro de mim, porem mesmo que isso seja verdade (muito improvável) você não admitiria, a ideia de voltar pra mim deve lhe parecer um retrocesso, e você deve realmente estar confiante na ideia de que a vida deve ter um foco bem longe do coração, pois "Eu não tenho idade para amar, nem para ser amada", essa concepção pré estabelecida de idade para ser feliz, idade para focar na carreira, idade para amar.

  Claro que nada disso é um julgamento, até porque já houve a sentença, e eu to pagando até hoje. É só essa dualidade entre aceitar e não concordar.
  Quase como um mantra: Como eu gostaria de não ama-la!
 
 E cada dia me pego com um pensamento diferente sobre esse mesmo assunto, na tentativa de achar uma solução, tem dias que acredito fielmente que você me ama (realmente sinto isso até hoje), tem dias que acho que você me odeia, tem dias que acho que você já está em outra, tem dias  que me forço muito a acreditar que  já superei (nem eu acredito nisso).
tem dias que sinto vontade de tentar qualquer coisa para te esquecer, sair com varias mulheres, encher a cara, arrumar uma briga, me afogar  em trabalho, me afogar em treino, nada disso vai funcionar.
Tem muitos dias em que quero ir até sua casa, e convencer a deus e o mundo que nós nos amamos e merecemos ser felizes juntos.
Tem dias que quero sentar e conversar com você, só sentar e conversar, pra ver se isso ajudaria.

Não sei como proceder, me afastar não funciona, me aproximar é inviável, ainda mais com todo esse esforço que você fez ara me excluir da  sua vida, parece  desrespeitoso.
Masas vezes me pego pensando se eu tenho me respeitado, se eu tenho agido em prol de meus objetivos, é realmente bem complicado essa MERDA de estar com sua felicidade diretamente ligada a outra pessoa e ter como alternativa manter a decisão dela ou a sua.

Como eu gostaria de ouvir um simples "tenta!", ou um quase místico "Volta pra mim" "eu ainda te amo".

Sonhador o rapaz, tanto que ainda escreve um desabafo mediúnico como se você fosse ler.

Bem, por hora sobra somente a certeza de que eu te amo como antes, e que isso deve te assustar mais do que te encorajar.

Eu queria muito estar ao seu lado, poder compartilhar suas alegrias, te ajudar nas suas tristezas.
Será que foi um sonho? Será que fomos felizes? Ou foi só eu feliz e você "não tão triste"?

Nunca vou saber.

Queria ti ver, mas com seu consentimento, ver seus olhos, seu sorriso (sonhando novamente).

Sorry, te amo de mais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Monarquia sentimental

Quando se entregar?
Já não lhe foi dito para não o fazer isso jovem?

- Precipite-se diante desse precipício, isso, agora feixe os olhos.... Ótimo, agora estamos próximos do passo final do que se chama amor.
 É só confiar em mim.
  Não se preocupe, você não vai esquecer do que virá! Sim, é uma sensação inesquecível, e  lembre-se, a sensação esta ligada diretamente ao nível de seu sentimento!
  Para melhor desfrutar é aconselhado que confie cegamente e  ame o mais profundamente.
  Dei-me sua mão, e tudo mas que tiver, esperança, afeto, autoestima, fé, carinho, cuidados, isso.. isso.

  Agora caia,
  Essa sensação de abandono vai durar para sempre,
  E você  vai confiar mais, e de novo, até que não reste mais possibilidade de ser traído, ou de confiar em alguém.
  E finalmente você será forte, sem emoções, sem medo de errar,  pois não haverá ninguém a mais para se magoar ou se importar.
  Fique a vontade para errar cair e sumir, ninguém mas sentirá a falta.

  - Só sobram lágrimas, mas como o ambiente não permite sobra só frieza, nada a mais.
 a saudade, juntei com todos os outros sentimentos negativos, que fique lá.
   Lembranças vão machucar, então ocupe a mente que venha tudo que for fútil e vulgar, nada de bom vai sobrar, de volta ao lugar de sempre, é ruim, frio, monótono, mas já é conhecido e familiar.
  Ser feliz, não é um direito concedido mediante a esforço, é algo dado ao acaso, a alguns que nem si quer fizerem por merecer.
  Fortaleça-se e faça sofrer tudo que pisar na sua grama tudo o que for vivo e sentimental.
  E tenham um feliz natal.

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