quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Friends

   




Para quem tem força de vontade, alcançar um objetivo não é questão de chance, é questão de tempo.

    Para que fique bem claro, todos, absolutamente todos os humanos, tem seus objetivos. Alguns são bem claros, outro até subconscientes, mas em geral todos temos.
 
    E como não sou diferente, sempre tive os meus, por defeito/ qualidade da minha pessoa, tenho a tendência à classificar e separar tudo, e assim também foi com os meus objetivos.

   Os separei em 3 categorias, separação esta que fiz desde os meus 14 anos mais ou menos.

   1º as de curto prazo ( como ir a algum lugar, comprar algo, resolver certo problema, pequeno ou médio, falar algo, etc...) todos que se enquadrassem em um tempo de no máximo 2 meses em média.

   2º as de médio prazo ( como, começar um curso, pegar alguma matéria, aprender algo para o trabalho, juntar um valor $$ específico) todos que se enquadrassem em até um ano.
 
   3º as de longo prazo  nessa categoria é onde entram as minhas verdadeiras metas de vida, tais como pegar a faixa preta, mudar de emprego, mas principalmente e peço desculpa a certas pessoas que se importam comigo, mas meus grandes planos se enquadram sempre em questões sociais, filosóficas, e de um teor muito interno como, limar certos defeitos, adquirir certas qualidades (uma pitada de ganancia está nesta lista) e principalmente aproximar certas pessoas, afastar outras.


  Bem o tempo passou, juntos, ou "não tão juntos" passamos por muita coisa, aprendemos muito, nos desentendemos as vezes, mas certamente nos entendemos muito mais.

 Acredito que chegamos a um ponto em que não precisamos mais de palavras, (o que faz disso que estou fazendo um ato desnecessário) nós simplesmente sabemos entendemos e aceitamos, mesmo que as vezes não concordemos.

 Algumas certezas do nosso convívio nos traz uma segurança, o fato de sabermos exatamente a qualidade os defeitos, os métodos e a índole um do outro traz esse conforto e de certa forma uma certa prepotência em algumas ações.
 
 Eu já sou prepotente de natureza, mas vocês a grande maioria não tem como habito tomar decisões ou liberdade com outras pessoas, mas quando se trata de nos, agente não pergunta mais as coisas um para o outro agente diz "faz, ou, ele aceita, ou simplesmente, vamos!".

  Existem famílias inteiras que não se conhecem como nos nos conhecemos, mães que não fazem ideia do que são os próprios filhos, (o que não é nem uma novidade pra grande maioria de nós!) alguns "amigos" jamais entenderam ou entenderão um ao outro, o que para nós é algo cotidiano.

   Bem esta merda toda é simplesmente para dizer para vocês que após anos eu consegui o meu objetivo de 3º nível, eu tenho duas famílias, a que eu nasci e uma que escolhi, a dedo, e que se enquadra perfeitamente nos meus defeitos, que sabem a merda que sou, que faço que penso, que sinto, conhecem meus medos, conhecem o que me irrita, e o que me faz alegre, e gostam de mim assim mesmo, é impressionante, mas ao me sentir mal eu penso  em ir pra perto de vocês.

            "Somos o que há de melhor, somos o que dá pra fazer, o que não dá pra evitar e não se pode esconder!"

       "Enquanto houver vocês do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar"

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

o Víciado




Noites sem fim, levaram o homem e trouxeram uma besta.
Cada negativa do passado parece uma dedução ao meus olhos.
Como escória, que me tornei nem olham em minha face.

E uma montanha surge entre mim e vocês

E eu estou aqui sozinho dentro da minha mente.
E eu me mantenho sonhando, mas ate meus sonhos são seus pesadelos.

As vezes vejo vocês desesperados, com a negativa de uma nova aquisição.
Mas eu apenas estou sozinho all time.
E nada que eu faça, me faz desaparecer de mim mesmo.

E em fim me levo para longe de mim.

Para não estar mais aqui, nem sozinho em minha mente
Nem em meus sonhos.
Quero destruir o que sobrou de mim.

Assim que ela chegar,
Uma anestesia iniciará,
Um assobio mudara,
E tudo será sol e risos.

Nada mais me deixa forte,
Nada mais me traz sorte,
E não seria um azar desaparecer.





quinta-feira, 18 de abril de 2013

Distintos preconceitos.





“Odeio negros.”
“Odeio brancos.”
“Odeio Gays.”
“Odeio Homofóbicos.”
“Odeio Mulçumanos.”
“Odeio Católicos.”
“Odeio Judeus.”
“Odeio Nazistas.”

Odeio quem odeia, até que passo a me odiar por ter tanto ódio, mantendo o preconceito contra os preconceituosos passa a me tornar um deles.
Por tanto o que será que posso fazer, já que o preconceito se consolida à partir da reciprocidade.
Ódio gera mais ódio. É utópico de mais pedir para que ame a quem tenta lhe destruir, mas seria utópico pedir que doutrine para que não volte a acontecer?

Aversão é algo eminente quando se toma partido de uma opinião, já que para um lado da moeda há de haver outro, diretamente oposto.
Entretanto, há a possibilidade de se doutrinar um “antifanatismo”.

É notório, que são dadas aos fanáticos os maiores danos e atrocidades cometidas, não importando por qual lado.

Não seria mais fácil, simplesmente entender que pessoas fatidicamente pensão de forma diferente? Talvez, mais para certos FANATICOS, a simples existência de uma ideologia opositora gera uma grande ameaça a sua filosofia de paz, é nessa hora que esses fanáticos decidem que é uma boa hora pra fazer uma guerra em nome da “paz, moral, e bons costumes”.

Se o simples respeito e livre arbítrio fossem realmente defendidos com a mesma veracidade que é combatida os “bons costumes” (mesmo com a visão medieval e ultrapassada, de modo secular), provavelmente as coisas seriam mais brandas.

Seja como for a sua orientação étnica, religiosa, ou sexual, acredito que faz mal aquilo que te afeta, e que há espaço suficiente na terra pra que cada grupo faça o que bem intender.

E se for pra falar sobre “respeito e bons costumes”, que tais aqueles de “não julgue para não ser julgado.” Ou “não se intrometa onde não foi chamado.”


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sucumbir





É difícil decidir entre um grupo de alternativas, onde todas as respostas levam à um nível de desastre.

Sucumbir ao medo e me trancar?
Aderir ao ódio desenfreado e me vingar?
Apaziguar e esquecer?
Desvirtuar e combater?

 Faltam respostas para tantas duvidas.

Será que dirá uma felicidade baseada na tristeza de outro ser.
É possível conseguir um bem duradouro, baseado em roubo.
Seria sensato não lutar pelo que é seu por medo de revelias?0
Só sei que:
Enfureço-me pelos meus temores, apaziguo-me para não haver efeitos colaterais, e abstraio-me para não desvirtua a única coisa que me traz a paz.

Meus medos me transportam à tempos em que somente a atitude reinava em minha vida.
Vivendo em tempos que tenho tanto a perde, percebo o quanto adquiri, e o quando ainda vou perder.
E o medo cresce, dilata e obscurece a tudo que toco, que penso ou se quer, noto.

As asas não batem, o coração acelera, a visão se esvai e a atitude impera.
Somo os riscos, subtraio as vitorias.
E em tudo que vejo, desde o começo já é uma derrota.
Como uma pessoa é capaz de quebrar o próprio espírito por outra?
Somando forças corpo e alma contra a mente.
Fico parado, inerte.
Como algo que não é mais capaz de desempenhar sua função.
Algo similar a um relógio que não mostra mais as horas.

 "Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então."























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