terça-feira, 3 de maio de 2016

Prezo em minha liberdade.

Calmamente ele acalma a mente.
Pacientemente o paciente mente.
Fingindo ser ungindo de toda proteção.
Claramente o paciente mente.
Categoriza-se como alegoria de si mesmo.
Veste a armadura e esconde o desejo.
Fortifica-se e forte se fica?
Construindo uma paz para quem só se pacifica.
Coagindo-se a estar conformado.
O que obriga a paz, abriga a paz?

Como pode o mundo estar em paz se o coração está em guerra?

No sentido metafórico, onde está meu coração?
No sentido literal, onde está a razão?

Quem cria as regras para o amor?
Quem foi que o criou tão desmedido?
Quem o tornou tão insubordinado?
Que tipo de sentimento é capaz de de contrariar toda amente e o corpo?

Em um universo particular eu vivi algo que não criei, algo inusitado que sempre desejei.
Em um mondo compartilhado eu me dei, entreguei por completo, não medi, não reservei.
E no fim encontrei-me sem me reconhecer, pois se tudo ficou, o que me sobrou?

Eu dominava o mundo quando você estava em meus braços, via o futuro e sentia o passado.
E agora voz digo, e sei que você sabe, que nem uma felicidade será comparada a certeza de ser verdadeiramente amada. corra atras de um efeito placebo, de um paliativo, mas nada te trará a felicidade real de se estar no caminho.
E tudo será sal, pois nada é doce como o amor, nada tempera a vida como o real companheirismo.
Só tente não se amargar no processo, tente não fazer da sua falta o excesso.

"Em paz, a paz, que é está atrás de quem te faz eficaz."


Em fim, tanto a dizer que novamente a conduzo-me ao ato de compilar diversas formas de pensar em poesia ou visão poética.

Por fim, aprendi mais do que imaginava.

E. A. A.

    Rafhael Oliveira Silva Salles.

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