terça-feira, 1 de março de 2016

Sereno

O tempo demonstra o que é pra ir, oque é pra ficar, e o que deve-se ser guardado.
Amigos continuam amigos mesmo com a distância.

Alguns amigos estão longe e com seus próprios problemas, outros estão perto mas não se atêm aos problemas dos amigos a sua volta.

 Passei e acho que ainda estou passando por uma das piores fazes da minha vida desde meus 13 anos, e ainda assim há o que agradecer, acabei adquirindo em meio a todas essas perdas um nomo amigo e irmão.

  Desde o Bilhão, essa é a primeira vez em que um amigo me ajuda mais do que eu ajudo a ele, me preocupo com ele, sinto saudades da mesma forma que sentia do Bilhão (risos "Gay"), tenho aprendido muita coisa com a vida, e muito com ele, mesmo que ele não o faça com índole de professor.

  Problemas financeiros, sociais, amorosos, acho que todos têm, reclamar dos meus problemas seria vitimismo,  cabe a mim apenas supera-los e/ou adaptar-me.

  Se amigos continuam amigos mesmo com a distância, o que acontece comigo se ainda a amo?
E já vai fazer um ano que nos separamos, e as coisas não mudam, não diminuem, não importa o quanto eu me afaste, ou me abstenha de informações.

 Mesmo em meio a esses problemas atuais ela ainda me vem a cabeça, e não como um problema a ser resolvido, mas sim como sinônimo de paz.
 
  Acho que em geral eu não vou esquecer, nem "superar", se houver algum modo dela sair de onde está no meu coração, será para outra entrar e aí sim vira um problema. Parece que me tornei novamente desconfiado e amargurado o suficiente ao ponto de impedir que qualquer uma se aproxime de mim sentimentalmente.

  Desabafo, atrás de desabafo, ironicamente isso tem se tornado cada vez mais comum, o que mostra o quanto pra baixo eu estou, e ainda assim com aquele velho método de manter isso pra mim.

 "minha doce dor se esconde por traz de um sorriso, comprado, corrompido, feliz e fingido."

Queria voltar a falar com  ela, mas é suicídio emocional, e eu ja começaria mentindo, pois diria que seria apenas amizade, mas eu a amo, é impossível apenas ser amigo novamente, pelo menos enquanto eu ainda a amar, pedir outra chance não só é dar de cara com a parede como um desejo unilateral.

As vezes me pego pensando "será que ela ainda sente algo por mim", aí releio nossa última conversa pelo face, e volto pra realidade.

É real, amor reciproco é algo em intinção, e eu to na lista dentre  os abatidos na vã ideologia de felicidade real.

Assim os dias vão passar, pois isso não é opcional, eu não vou ficar parado pois ainda sou um guardião, não guardo mais a ela por decisão dela, mas ainda tenho de guardar meus amigos, e minha mãe.

A pergunta "Quem guarda o guardião?", a resposta mais sincera pra mim sempre foi "o amor correspondido".

Acho que o guardião não precisa ser guardado, ele precisa de abrigo, carinho, afago, alguém que ele ame e que o ame de volta, assim suas forças serão sempre renovadas.

E ninguém mais guarda esse guardião, logo resta apenas assistir até quando ele terá forças para guardar.

E eu ainda amo.

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