quinta-feira, 24 de março de 2016

O caminhante alado, vaga sozinho.

Reles mortal achando ser deus.
Plebe imundo achando que não pode evoluir.
Estagnar é o preceito de quem  não sabe o que estar por vir.

Desacreditar em si é como ser um cego de olhos abertos.
Caminho reto, mas olho para os lados.
Escrevo sobre memórias e sobre desejos inalcançados.
Mas não me digno a ficar parado, pois nada muda se me reservo somente ao acaso.

E assim caminho, penso no futuro, sem esquecer o passado.
Vejo o que amo, mas não excluo o espaço.
O mesmo terreno ainda está vazio, permanece baldio, mas pode ser alugado.

Preservo-me todos os dias, para poder ajudar.
Ainda há muitos que amo, e que por quem pretendo lutar.
E não me engano nos meus desejos, mas não me reservo ao sonhar.
Furto a esperança dos meus planos, para manter a certeza de alcançar.

Faço do impossível meu cotidiano.
Faço da perfeição os meus planos.

Passo a passo, sem saltos desesperados.
Firme austero, complacente e sensato.

Enquanto guardo meus planos pro futuro, relembro os desejos do passado.
Enquanto me fortaleço com o auguro, me inspiro com meu próprio fardo.

Quem nasceu para desafios se entedia com a monotonia.
Quem tem força de vontade em seu coração, se decepciona com a covardia.
Quem tem determinação eu seus objetivos, faz da superação seu dia a  dia.



                                                Rafhael de Oliveira Silva Salles.

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