quinta-feira, 21 de abril de 2016

Quem de nós?



Mais uma noite.
Novamente acordo no meio da noite tremendo, e com os olhos úmidos, quase chorando.
Novamente um sonho com ela.

Por que povoa meus sonhos?
Por que ainda está em meu subconsciente?

Minha crença inabalável no amor me diz que só é amor de verdade se for reciproco.
E é aí que me começa a minha confusão.
Se eu ainda a amo, ela ainda deve me amar.
Se ela não me ama, oque é que eu estou sentindo?
Se e o que eu estou sentindo não é amor, quer dizer que ela nunca me amou?

Se ela me ama, por que se esforça tanto pra se afastar?
Por que diz que quer distancia?

É bem injusto com a pessoa que estou agora, como eu posso não ama-la?
Ela é atenciosa, carinhosa, brincalhona, com gostos bem similares aos meus, boa aparência.
Mas meu coração não se move, não se abre.
E quanto mais eu me envolvo mais eu sinto sorrateiramente essa sensação de que eu estou errando.
Esse instinto quase primitivo que me diz que ninguém deveria estar no lugar da Amanda, mas é estranho.

É quase um retardo emocional, como posso me resguardar à alguém que mi quer longe, que diz que pegou nojo de mim, que eu sou um "psicopata"?

Ainda assim, a falta de opções racionais só traz essa dualidade, esse embate entre realidade consciente e fantasia emocional.
A realidade consciente me diz que a Thuane é tudo que eu preciso, e que ela é certa pra mim.
A fantasia emocional clama por um retorno ao relacionamento com a Amanda.

Em geral eu desisti de ouvir meu coração enquanto ele se dedicar a amar quem não me quer.

Deixei de desviar meu caminho para não encontra-la, deixei de ter medo de vê-la, mas ainda assim esse subconsciente  se esforça pra não deixar que esse sentimento morra.

De certa forma, acho que a única coisa que eu precisava era de um posicionamento, seja ela namorar com outra pessoa, ou ela pedir pra voltar.
Sei que ambos não aconteceram, e assim fico nessa angustia, mas acredito que aos poucos minha mente vem vencendo meu subconsciente, e de certa forma eu ainda acredito nesse amor, mas nada nessa vida é eterno, e essa crença assim como essa dor ou vão se confirmar de vez ou passar.

Acho que não divulgar esse blog foi a melhor escolha que já fiz.
Isso dá a mim a capacidade de esvaziar minha mente comigo mesmo.

E será que eu ainda a amo?

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