sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Averiguar.

Quem sou eu se não meu maior inimigo e salvador?

Quem seria eu se não o maior causador de  felicidades e magoas?
Sou a nascente e e desague do meus rios de lamentações.
Sou a brisa, o vento e a tempestade em minhas emoções.

Como um visionário com Alzheimer eu prevejo meus erros, e compadeço dos mesmos.
As vezes me perco no medo de ver estradas parecidas, e achar que levaram ao mesmo abismo.

E o que seria? covardia, instinto ou pura melancolia?

Se o coração é um músculo, tenho medo de caleja-lo, mas parece que cada tombo se torna uma nova sessão na geladeira.

Não, não caia nessa, não vá na junto á correnteza!
Não ajudo o mundo a piorar, confiar novamente, amar novamente,tentar ser feliz de forma justa é a forma mais honesta de se provar seus ideais. 

Não deleite de sua felicidade sobre minhas mazelas, pois tanto a sua felicidade quanto as minhas tristezas são temporárias, mas enquanto firmo minha felicidade em atos honrados, a construo sobre solo sagrado, onde nem uma tristeza prevalece, nem um drama se venera, e nem um mal se apodera!
No solo da amizade, os dias ruins se amenizam, os felizes se eternizam e a alegria se torna rotina.

Posso  me entristecer pelo que me falta, mas me orgulho do que me sobra, tenho gente a minha volta, tenho pessoas que fazem a história, e como contraste a luz de quem me rodeia tenho  os que me fizeram mal e que ficaram nas sombras para trás.

0 comentários:

VIRTUDE DO CAOS - Template Design | Elque 2007