A principio

Encontro certas dificuldades de acreditar na Bíblia.
Não como um livro, mas tenho certa dificuldades de dar crédito a quem o faz de santo.
Gente que utiliza o livro para justificar seus desejos assassinos, ou para esconder seus defeitos, ou simplesmente para apaziguar suas consciências sobre seus erros do dia a dia.

É tanta manipulação explicita de uma escritura que chega a ser absurdo.
"Teoria da prosperidade" vindo da mesma religião que prega que é mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus.
  Também, é notória a necessidade de criar uma teoria dessas para justificar a grande renda financeira dos pastores, padres e clericatos em geral.
 
   Não podemos esquecer de que a maior manobra do cristianismo atual é a criação de novos inimigos, nos séculos passados eram outras religiões, agora são qualquer forma de pensar que não seja a mesma das dos líderes religiosos.
   "Gay, Roqueiro, Alternativo, Simpatizante, Misticista" ou crê no que eu creio ou é do demônio.
  Não que seja algo contra vocês, é em prol da defesa da família tradicional brasileira."

    Eu não sou o contra o cristianismo, mas sou contra os cristãos em quase sua totalidade.
Fica um pouco inviável ser a favor de algum credo que diga que seja lá qual crime que você cometa seja hediondo  ou não, basta você se arrepender e estará salvo, porém caso você seja um umbandista convicto, mesmo que seja uma pessoa de bem, sem ter cometido nenhum crime, você irá para o inferno, pois não é cristão.

 Bem ético não acha ?

  Acredito que seja uma manobra bem inteligente (cruel, mas inteligente) criar  inimigos para juntar mais os fiéis, ajuda a criar foco, diminuir a atenção sobre os erros cometidos por eles mesmos.
  É sempre mais fácil julgar, criticar e por a culpa no que há a sua volta, do que se auto-analisar, julgar e modificar.

 Conscientizar-se é muito trabalhoso, é mais viável criar inimigos, e dizer que na verdade todos os seus defeitos são acertos, e que tudo de errado é feito por influência do "inimigo".