Distintos preconceitos.
“Odeio negros.”
“Odeio brancos.”
“Odeio Gays.”
“Odeio Homofóbicos.”
“Odeio Mulçumanos.”
“Odeio Católicos.”
“Odeio Judeus.”
“Odeio Nazistas.”
Odeio quem odeia, até que passo a me odiar por ter tanto ódio, mantendo
o preconceito contra os preconceituosos passa a me tornar um deles.
Por tanto o que será que posso fazer, já que o preconceito se consolida
à partir da reciprocidade.
Ódio gera mais ódio. É utópico de mais pedir para que ame a quem tenta
lhe destruir, mas seria utópico pedir que doutrine para que não volte a
acontecer?
Aversão é algo eminente quando se toma partido de uma opinião, já que
para um lado da moeda há de haver outro, diretamente oposto.
Entretanto, há a possibilidade de se doutrinar um “antifanatismo”.
É notório, que são dadas aos fanáticos os maiores danos e atrocidades
cometidas, não importando por qual lado.
Não seria mais fácil, simplesmente entender que pessoas fatidicamente
pensão de forma diferente? Talvez, mais para certos FANATICOS, a simples existência
de uma ideologia opositora gera uma grande ameaça a sua filosofia de paz, é
nessa hora que esses fanáticos decidem que é uma boa hora pra fazer uma guerra
em nome da “paz, moral, e bons costumes”.
Se o simples respeito e livre arbítrio fossem realmente defendidos com
a mesma veracidade que é combatida os “bons costumes” (mesmo com a visão
medieval e ultrapassada, de modo secular), provavelmente as coisas seriam mais
brandas.
Seja como for a sua orientação étnica, religiosa, ou sexual, acredito
que faz mal aquilo que te afeta, e que há espaço suficiente na terra pra que
cada grupo faça o que bem intender.
E se for pra falar sobre “respeito
e bons costumes”, que tais aqueles de “não
julgue para não ser julgado.” Ou “não
se intrometa onde não foi chamado.”