sexta-feira, 29 de maio de 2009

Lembro-me.
Ainda estava lá.
Receiando machucar-me novamente, parecia ser o fim.
Mesmo com todos os meus instintos dizendo para correr.
Mesmo com todas as vezes em que cai neste mesmo buraco.
Levantei e tentei.
Mais um erro, mais um tombo.

Bela noite.
Ela se levanta, vem até mim.
Algo que não sei a atraiu eu acho.
Derrepente nada demais, apenas está vindo para perguntar a hora.
Não ela realamente está intereçada.
Não é tão facil assim. É?
As vezes parece que essas coisas nunca podem acontecer.

Em fim.
Sim eu estou só. Disse eu.
Podemos ficar juntos. Disse ela.

O comesso do fim.
Uma nite um erro.
Uma queda.

Diverção momentanea não me satisfaz mais.
Derrepente aquela noite inocende insendiou-se.
Algo de errado estava por vir.
Nada de momentanismo.
Nada de reação pré estipulada.
Vivendo de espamos encontramos um erro.

Podemos nos ver dinovo. Ela disse.

Já vi esse caminho antes.
Assim que estivesse sem a armadura seria apunhalado, ja aconteceu.
Vai acontecer dinovo.

Sim. Respondo.

Por que eu disse isso?
Por que eu disse algo que não queria dizer.
Maldita seja a espontaniedade!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Será que você entendi? Mesmo se enterder, você não sente!


seria mais fácil fazer como todo mundo faz

o caminho mais curto, produto que rende mais
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
um tiro certeiro, modelo que vende mais

mas nós dançamos no silêncio
choramos no carnaval
não vemos graça nas gracinhas da TV
morremos de rir no horário eleitoral

seria mais fácil fazer como todo mundo faz
sem sair do sofá, deixar a Ferrari pra trás
seria mais fácil fazer como todo mundo faz
o milésimo gol sentado na mesa de um bar

mas nós vibramos em outra freqüência
sabemos que não é bem assim
se fosse fácil achar o caminho das pedras
tantas pedras no caminho não seria ruim
mas nós vibramos em outra freqüência
sabemos que não é bem assim
se fosse fácil achar o caminho das pedras
tantas pedras no caminho não seria ruim

seria mais fácil fazer como todo mundo faz
 
 

sábado, 25 de abril de 2009

Decadencia.


Conservo-me nos meus erros.
É mais difícil tentar do que conseguir.
As tentativas frustradas doem mais do que as omitidas.
Relevante se espera que a próxima seja a certa.
Mas depois de tantas tentativas, falhar torna-se certeza.
Então porque tentar?
Por que não ficar parado.
Se a falha faz parte do dia a dia, tentar é só persistir em mais um erro.
Algo em mim concorda com tudo isso.
Mas meu espírito se recusa a aceitar.
Tenho algo inquietante dentro de mim dizendo, que ser for tudo ou nada, é melhor ariscar, do que morrer na duvida.
Tento calcular para saber o que é pior, a dor de cair ou a angustia de não saber se seria capaz de vencer.
Levo duas frases comigo neste caso.
1°: É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez o que destrói.
2°: Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.
Talvez sejam essas duas frases que me mantenham de pé.
Se é que isso pode ser chamado de em pé.
Conservando certo “espírito guerreiro” continuo a tentar tudo que almejo conseguir.
E conservando um “espírito derrotista” começo uma batalha já esperando por minha derrota.
A alma segue uma aura de desistência, que faz com que cada combata párea o último.
Do fim para o inicio, do inicio para destruição, da destruição para o esquecimento.
Querer algo para mim parece pecado, só posso ajudar as pessoas a serem felizes.
A minha própria felicidade parece impossível.
Mas acho que ainda vou tentar.
E tudo ainda vai piorar.

Seguindo estrelas.

Sigo palavras e busco estrelas
O que é que o mundo fez
Pra você rir assim
Pra não tocá-la, melhor nem vê-la
Como é que você pôde se perder de mim
Faz tanto frio, faz tanto tempo
Que no meu mundo algo se perdeu
Te mando beijos
Em outdoors pela avenida
E você sempre tão distraída
Passa e não vê,e não vê

Fico acordado noites inteiras
Os dias parecem não ter mais fim
E a esfinge da espera
Olhos de pedra sem pena de mim
Faz tanto frio, faz tanto tempo
Que no meu mundo algo se perdeu
Te mando beijos
Em outdoors pela avenida
Você sempre tão distraída
Passa e não vê, e não vê

Já não consigo não pensar em você
Já não consigo não pensar em você

segunda-feira, 20 de abril de 2009

O céu é só uma promessa.

O anjo anda olha para o céu e pensa. Quando será minha vez de ter um lugar ao sol?
Olha para baixo em um gesto involuntário.
E percebe que sempre faz isso ao se deparar com algo que o entristece.
Ao olhar para baixo e percebe suas cicatrizes, físicas, emocionais, mentais e espirituais.
Lembra-se de como obteve todas e o porquê.
Não há motivo para estar ao sol.
Sombras, bastidores da felicidade de quem se ama.

Mas esse anjo ao pensar isso sente que não está certo.
Tenta acreditar que, deve haver um modo de ser feliz e manter a felicidade de sua protegida.
Lembra-se também do código de honra.

- Fortalecer-se para proteger, quem deve ser protegido.
- Evoluir para salvar.
- Pecar para evitar que quem se ama peque.
- Não manipular quem se ama.

Entre outras.

É real, toda forma de se controlar alguém, só trazem um amor vazio.

Esse anjo vê então que, de tanto lutar teve de usar uma mascara.
E que sua verdadeira forma é suja e cheia de cicatrizes, como alguém poderia se sentir bem próximo a ele?

Seu modo de ver a vida é diferente.
Toda a forma de felicidade que obtém é curta e fútil, trazida de modo falso, por sua mascara.
As pessoas só se sentem confortável com sua mascara.
As pessoas só ficam juntas do Rafhael.

Encontra em na minha honra minha desgraça.
Quando será que eu vou ser feliz?

Vocês ainda vão ver que eu sou a pessoa certa.
Mas será que vai dar tempo?

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ironia


Patriotismo.
Encontro cada vez mais discórdia sobre esse assunto.
Hoje em dia é tratada como otária uma pessoa que joga seu lixo na lixeira.
O país é sua pátria, portanto sua casa. Você jogaria seu lixo no chão de sua casa?
Segmentos nacionalistas referem-se aos homo-sexuais como a causa de todo o mal da nação. Sabemos muito bem que eles têm seus erros como seres humanos, mas isso não é motivo para rotulá-los como a causa de todo o mal.
A fim de arranjar um bode expiatório para a sujeira que se encontra no país.
Não se encontra um patriota descente neste país.

A sujeira está onde menos se espera.
É encontrado facilmente na internet tutoriais de como se manipular religiosamente o povo.
A religião é utilizada a muito como maneira de comercio.
Vende-se bíblia, vende-se água benta, vende-se benção, vendem-se curas santas, vendem-se milagres, vende-se principalmente seu perdão.

É fácil tratar o pecado como algo momentâneo, aceitando assim um perdão futuro que você compra com um dizima na igreja mais próxima, ou por telefone. A partir de certo horário e um valor pré-estipulado.
As virtudes são tratadas como material de moda, ser caridoso é algo que só pode ser praticado em época de desastre, pois se praticado antes é “cafona”.

Insultam sua inteligência todos os dias.
A política é uma comedia, votam em um governador e elegem um homem que votou contra os direitos trabalhistas, e depois insatisfeitos fazem o mesmo para prefeito.
É claro a final essas leis são inúteis.
Pra que licença maternidade, auxilio doença, 13º salário, ou o seguro desemprego?

Você está fazendo tudo errado de modo programado e está gostando.
Certas leis estão em vigor e você nem se da conta disso.

Nós estamos pisando no sangue de muitos que lutaram para nos dar os direitos que temos hoje, direitos esses que nem mesmo fazemos questão de saber quais são.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Mais uns erros.


Desajeitado, ele anda.
Não adianta nada ele lutar.
ha tanto para derrubar.
A alma se afasta.
O corpo não responde.
A espada já está quebrada.
Agora só ha sangue.
De repente a alma julga os erros e amaldiçoa os acertos.

Como esperar por uma batalha onde não posso lutar?
Minha luz se apaga, as verdades aparecem.
Dessa vez eu estou mergulhando sem tomar fôlego.
Não a ar em meus pulmões.

Achei a superfície, mas o ar não entra.
Onde foram parar os dias felizes?
Não tenho mais aquele momento para sentir falta.
Agora só há trevas.
A sombra, que tinha não está mais lá.
Não há uma luz para produzi-la.

Eu não vejo motivos para lutar.
E ainda assim já estou planejando o próximo passo no combate.
Acho que já se tornou instinto, algo simplesmente inato.
Mais o instinto deveria me proteger e agora eu já cai.

Desajeitado, eu caminho.
Embriagado eu luto.
Desmotivado eu planejo.

O que faço em meu dia a dia?


Encontro-me, em uma nova crise de existência.
Penso cada vez mais em minhas magoas.
Desgasto-me cada vez mais com minhas batalhas mentais.
Luto cada vez menos.
Mal me lembro quando foi a ultima vez que venci.

O que a de errado comigo.
Meu sono?
Não me lembro quando foi a ultima vez que dormi por sono.
Algo me diz que isso ainda vai piorar se eu não fizer nada.
E eu não me refiro a falta de sono.

Não consigo interder.
Não sei se estou errando nas respostas ou nas perguntas.

Talvez o ar não tenha entrado em meus pulmões por pura timidez de minha parte.
Talvez fosse mais uma batalha perdida.
Talvez, mas acho que nunca vou saber.
Talvez eu descubra, assim que tiver forças para resistir a mais uma possível queda.

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